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Costa: Prioridade tem de ser dada ao combate ao incêndio e identificação das vítimas

"Chegará o momento de apurar o que aconteceu", afirmou António Costa, à entrada de uma reunião na Câmara Municipal de Pedrógão Grande (distrito de Leiria), salientando que sábado foi "um dia de risco, com mais de 156 incêndios".

António Costa
António Costa Miguel Baltazar/Negócios
18 de Junho de 2017 às 14:15

O primeiro-ministro defendeu hoje que a prioridade tem de ser o combate ao incêndio que deflagrou no sábado, em Pedrógão Grande, que causou pelo menos 62 mortos, e a identificação das vítimas, admitindo que o número possa ainda subir.

"Chegará o momento de apurar o que aconteceu", afirmou António Costa, à entrada de uma reunião na Câmara Municipal de Pedrógão Grande (distrito de Leiria), salientando que sábado foi "um dia de risco, com mais de 156 incêndios".

Para o primeiro-ministro, a prioridade tem de ser dada ao combate aos incêndios que estão ativos e à identificação das vítimas, tendo referido: "não só as encontradas, como as que porventura ainda iremos encontrar".

O chefe do executivo salientou ainda que existem zonas do terreno ainda inacessíveis devido ao incêndio que continua a lavrar com violência.

Por outro lado, destacou, há outras prioridades atualmente como prevenir o que poderá acontecer hoje à tarde – com previsões de condições climatéricas semelhantes às de sábado –, e começar a trabalhar com os presidentes de Câmara.

"É isso que venho aqui fazer, para começar a dar a resposta às populações em termos de alojamento de emergência, em termos de assegurar rendimento, restabelecimento das produções e infraestruturas", afirmou António Costa, que será acompanhado nesta reunião pelo secretário de Estado da Segurança Social, pelo ministro da Agricultura e pelo ministro do Planeamento.

O primeiro-ministro aproveitou a ocasião para agradecer as manifestações de solidariedade que tem recebido por parte de toda a Europa e referir que já falou pessoalmente com todos os líderes partidários, para lhes disponibilizar a informação que o Governo possui.

"Quero sublinhar o grande sentido de unidade nacional com que o país está a enfrentar esta tragédia, de que não temos felizmente memória e para a qual temos de estar à altura de saber responder", disse.

Novamente questionado sobre as causas do incêndio, António Costa repetiu que "chegará o momento de os técnicos apurarem o que aconteceu".

"Concentremo-nos no que está ao nosso alcance", apelou, antes de entrar para a reunião.

Pelo menos 62 pessoas morreram no incêndio que atinge Pedrógão Grande e outros dois concelhos do distrito de Leiria desde sábado, disse hoje, cerca das 13:00, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.

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