Europeus tentam amarrar a ilha ao continente
É mais uma cimeira sob a ameaça da desagregação. De um lado, Londres à procura de um acordo que dê gás ao “sim” no referendo que aí vem; do outro, Atenas agora em risco de sair de Schengen. No meio, ainda Merkel – mas cada vez mais fragilizada.
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O adjectivo é estafado, mas esta quinta e sexta-feira acontece em Bruxelas mais uma cimeira que tem tudo para ficar na História. Sobre a mesa estão dois assuntos fracturantes que ameaçam literalmente fracturar a União Europeia (UE). Por um lado a Grécia, onde tarda a implementação do programa de reformas associado ao terceiro resgate e sobre quem pende também agora a ameaça de suspensão de Schengen, por incapacidade de controlar a fronteira externa do espaço comum face à chegada em larga escala de migrantes. Por outro lado o Reino Unido, que leva a esta cimeira uma urgência criada pelo próprio primeiro-ministro: um referendo sobre a Europa, cujo resultado nunca foi "favas contadas" mas que se tornou ainda mais imprevisível devido à crise dos refugiados. Será esse o assunto dominante.
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