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FMI contra redução da TSU apenas para criar emprego

Cortar a taxa social única apenas em empresas para criar emprego tem vários riscos, nomeadamente o de não fomentar a competitividade da economia. Este é um alerta do FMI, que adianta que esta via é "muito difícil de implementar" e pode "mitigar o impacto positivo".

13 de Setembro de 2011 às 21:00

O Fundo Monetário Internacional (FMI) diz ser “contra” tal caminho uma vez que desta forma “o foco está no emprego em vez da competitividade”, além de “não ser óbvio que a promoção de emprego” leve a um “aumento da eficiência, de acordo com o relatório da primeira avaliação da execução do programa de ajuda de Portugal.

Mas não é apenas por esta razão. O FMI alerta que “o plano seria muito difícil de implementar dado o desenho complicado e as potenciais brechas.”

Além destas razões, esta abordagem “pode mitigar o impacto positivo” de um corte da TSU.

O FMI recomenda assim que se implemente uma redução da TSU de forma “simples e alargada”, com o objectivo de produzir “efeitos significativos no crescimento e exportações”.

O relatório sublinha que ficou acordado que uma decisão final será afinada com os vários representantes da troika (FMI, BCE e Comissão Europeia) e será incluída no Orçamento do Estado para 2012.

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