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General reformado vai liderar segurança interna nos EUA

Entre as missões de John Kelly estarão o reforço do controlo dos imigrantes autorizados a entrar nos EUA e os recursos para detectar e deportar imigrantes ilegais a viver no país, caso sejam concretizadas as propostas eleitorais de Trump.

John Kelly EUA Departamento Segurança Interna
John Kelly EUA Departamento Segurança Interna Reuters
12 de Dezembro de 2016 às 14:14

John Kelly, um general norte-americano reformado e com uma carreira militar de 45 anos, é a escolha de Donald Trump para o Departamento de Segurança Interna.

O nome do novo responsável foi anunciado esta segunda-feira, 12 de Dezembro, pela equipa de transição do presidente eleito. Desde logo, Kelly terá a seu cargo uma das missões que mais polémica levantou durante a campanha presidencial: o combate à imigração ilegal.

Num comunicado, a equipa que trabalha a transição da Administração Obama para a do novo presidente realça a "missão urgente de interromper a imigração ilegal e proteger as nossas fronteiras."

Além disso, o equivalente do ministério da Administração Interna português terá como tarefas agilizar o funcionamento do serviço de segurança nos transportes (conhecido pela sigla inglesa TSA) e melhorar a comunicação entre os serviços de inteligência e de segurança nos EUA.

Kelly nasceu em 1950 e fez três destacamentos no Iraque. É o militar com patente mais elevada nos EUA a ter perdido um filho em combate no Iraque ou no Afeganistão, nota a Associated Press.

Nos últimos três anos, o novo titular do Departamento esteve à frente do U.S. Southern Command, tendo-se reformado na sequência dessas funções. O Southern Command, sediado em Miami, lida de perto com os fenómenos migratórios e tem cooperado no combate ao tráfico de droga e às redes organizadas que procuram introduzir ilegalmente cidadãos estrangeiros no país.

O departamento poderá vir a ter de reforçar o controlo dos imigrantes autorizados a entrar nos EUA e os recursos para detectar e deportar imigrantes ilegais a viver no país, caso as propostas eleitorais de Trump – que incluem a construção de um muro ou vedação na fronteira com o México – se concretizem. E a encontrar verbas para garantir estas missões adicionais. 

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