pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Merkel renova vitória e anuncia coligação com liberais

A chanceler alemã Angela Merkel reivindicou a vitória nas eleições legislativas de hoje e anunciou que vai continuar a governar a Alemanha, agora em aliança com os tradicionais aliados dos conservadores, os liberais do FDP.

27 de Setembro de 2009 às 19:36

A chanceler alemã Angela Merkel reivindicou a vitória nas eleições legislativas de hoje e anunciou que vai continuar a governar a Alemanha, agora em aliança com os tradicionais aliados dos conservadores, os liberais do FDP.

Para trás ficam quatro anos de "grande coligação" com os socialistas do SPD, que terão sofrido uma derrota histórica e sido os mais castigados pela severa recessão em que mergulhou a maior economia europeia e quarta mundial.

"Conseguimos obter uma sólida maioria, para formar um novo governo da CDU/CSU e do FDP [Liberais], e assim está bem", afirmou Merkel. "Quero ser a chanceler de todos os alemães, para melhorar a situação do nosso país", acrescentou, citada pela agência Lusa.

Pouco antes, o dirigente do FDP, Guido Westerwelle, congratulou-se pelo "excelente resultado" do seu partido, adepto de reformas profundas no sistema fiscal e na segurança fiscal, e conhecido como sendo o mais pró-americano dos partidos alemães. O político agradeceu aos "eleitores pela obtenção do melhor resultado de sempre do (seu) partido", que recebeu mais de 14% dos votos, segundo estimativas avançadas pelas televisões públicas.

As primeiras sondagens à boca das urnas, avançadas pela ZDF, a televisão publica, apontam para que a CDU e o partido "irmão" da Baviera (a CSU) tenham obtido 33,5% dos votos. Esta percentagem, a confirmar-se, fica abaixo dos 35% obtidos pelos conservadores nas legislativas de 2005. Mas as primeiras projecções sugerem que a coligação CDU/CSU-FDP terá maioria absoluta no Bundestag.

O SPD, liderado pelo até agora ministro dos Negócios Estrangeiros Frank-Walter Steinmeier terá sofrido a mais pesada derrota desde a Segunda Guerra Mundial, ao arrecadar apenas 23,5% dos sufrágios.

De salientar ainda os resultados expressivos do "Partido de Esquerda", formado por dissidentes do SPD, designadamente pelo antigo ministro Finanças Oskar Lanfontaine, que, com 13% dos votos, terá ficado à frente dos Verdes (10%).

A taxa de participação terá sido de 71,2%, a pior de sempre. Há quatro anos, fora de 77,7%.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio