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Ministério Público suspeita que casal Pinho tenha ficado com mais de cinco milhões

O Público avança que o Ministério Público considera que os crimes de que o ex-governante é suspeito lhe renderam, a si diretamente e à mulher, mais de cinco milhões de euros, o que justifica que tenham sido pedidas cauções tão elevadas para ambos.

Pedro Catarino
16 de Dezembro de 2021 às 09:10

Já Alexandra Pinho está sujeita a uma caução de um milhão de euros e apresentações quinzenais. Os dois foram obrigados a entregar os passaportes. Na sessão desta quarta-feira, o Ministério Público pediu a prisão preventiva para Manuel Pinho. Antes das diligência, o advogado do antigo ministro Manuel Pinho afirmou estar convencido de que o MP não iria promover a prisão preventiva, mas salientou estar preparado para todos os cenários.

O antigo ministro da Economia foi detido na terça-feira de manhã, após comparecer para interrogatório no Departamento Central de Investigação e Ação Penal, em Lisboa. Manuel Pinho foi constituído arguido no âmbito do caso EDP no verão de 2017, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais, num processo relacionado com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo.

No processo EDP/CMEC, o Ministério Público imputa aos antigos administradores António Mexia e Manso Neto, em coautoria, quatro crimes de corrupção ativa e um crime de participação económica em negócio.

O caso está relacionado com os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) no qual Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção do contrato das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade.

O processo tem ainda como arguidos o administrador da REN e antigo consultor de Manuel Pinho João Conceição, Artur Trindade, ex-secretário de Estado da Energia de um Governo PSD, Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas, e o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado.

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