Minuto-a-minuto: Segundo dia de debate do programa do Governo PS
No segundo dia de debate, o Parlamento chumbou a moção de rejeição. O Governo de António Costa entra formalmente em funções. Uma discussão que o Negócios acompanhou ao minuto.
Pouco passava das 17 horas de 3 de Dezembro quando António Costa saiu do hemiciclo com plenos poderes governativos. A moção de rejeição foi chumbada. O programa de Governo pode agora ser implementado. Apesar do apoio à esquerda, os "aliados" não deixaram de dar os seus recados. Também a direita, insistindo na ilegitimidade do Governo do PS, reiterou que não ia ser "aliada" no Parlamento. Termina assim o segundo dia do debate do Governo do PS. 17:10 17:08
"O país tem finalmente um Governo na plenitude das suas funções", acrescentou ainda o primeiro-ministro que diz ser a altura de "fazer aquilo que é essencial: virar a página".
17:03
O Governo de António Costa entra formalmente em funções. 17:01
André Silva anuncia que vai entregar uma declaração de voto à Mesa. 17:00 16:58
16:57
16:56 Augusto Santos Silva acaba a declaração: "Esta etapa do debate terminou. O Governo escutou com atenção todas as observações. Abre-se agora uma nova etapa onde certamente uma responsabilidade nos unirá a todos, a responsabilidade de agir em nome de Portugal e dos portugueses, em prol de Portugal e dos portugueses". 16:52 16:46 16:42
Augusto Santos Silva dedicou várias mensagens às bancadas da direita. Garante que não há um peso excessivo do estímulo ao consumo, mas sim uma devolução às pessoas "do que é delas e lhes foi retirado". E considera que o Governo de Costa é conforme as regras democráticas. O que não seria habitual era fazer novas eleições só porque "o resultado não é conveniente" às bancadas da direita.
16:34
16:29 Passos Coelho levava um discurso de 10 páginas para ler em 15 minutos. Demasiadas páginas para ler em tão pouco tempo. Não conseguiu ler tudo e, depois de avisado pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, de que estava a ultrapassar muito o tempo, começou a ler os últimos seis parágrafos ao "sprint". Notava-se claramente que Passos Coelho estava a ler à pressa, o que retirou eficácia ao seu discurso - e era um discurso relevante para acentuar a oposição ao Governo de António Costa. No final, Passos Coelho voltou para o seu lugar na bancada e parecia estar insatisfeito e enquanto era aplaudido de pé pelas bancadas do PSD e CDS, estava sentado no seu lugar.
Passos usou 3:41 minutos a mais do que devia.O PS deixou seis segundos por utilizar. O CDS também ultrapassou os limites em 2:13 minutos.
16:28
16:25 As novas políticas do Governo de Costa podem ser mal recebidas na Europa, avisa Passos. "Veremos que avaliação os nossos parceiros europeus e os nossos credores farão a seu tempo sobre a reversão de medidas de carácter estrutural, aliada a uma política orçamental aventureira a experimentalista", alerta.
16:20 O líder do PSD lembra que "foram os socialistas quem primeiro reduziu salários e prestações sociais, aumentando o IVA e outros impostos". O Governo de então, forçado pelas "circunstâncias excepcionais" da época, foi de "PEC em PEC até ao memorando final". Porém, "a austeridade dos últimos quatro anos não. Essa foi excessiva", ironizou.
16:19 Passos Coelho criticou o fim dos exames no 4º ano e da prova de avaliação dos professores. "O facilitismo ajuda a perpetuar as desigualdades", afirmou. Isto porque os "socialmente mais favorecidos poderão sempre pagar um ensino mais selectivo e exigente".
16:14 "Convivo bem" com o papel que tem na Assembleia da República, garante Passos Coelho. E acusa o PS de se unir com o "radicalismo" de esquerda, rejeitando "uma maioria maior".
16:12 "Este Governo, assim como o seu chefe, não foram escolhidos pelo povo, foram escolhidos pelos deputados em nome do povo mas nas costas do povo", acusou Passos Coelho. Para o líder do PSD, António Costa é, portanto, o chefe.
O ex-primeiro-ministro acrescentou ainda: "apesar de saber que ganhei as eleições e de sentir que fui escolhido pelo povo para continuar a ser primeiro-ministro, não deixarei de respeitar a vontade dos deputados".
16:09 Para evitar chamar primeiro-ministro a António Costa, Passos Coelho chama-lhe "senhor chefe do Governo". É a primeira intervenção de Passos Coelho no Parlamento desde que foi demitido a 10 de Novembro.
16:10
16:07 A 10 de Novembro, no encerramento e votação da moção de rejeição do programa do Governo de Passos Coelho, não sobrava sequer uma cadeira nas galerias, nem na tribuna reservada aos diplomatas e altas individualidades, que estava repleta dos então secretários de Estado. Desta vez, as galerias estão mais despidas, as galerias de cima não precisaram de abrir e estão apenas cinco secretários de Estado a assistir ao debate.
16:07 16:03
15:55
15:54 Depois de António Costa ter revelado quarta-feira que tem falado no Skype com jovens emigrados, e de Paulo Portas ter utilizado o termo BFF (Best Friends Forever) para descrever a relação entre António Costa e os líderes dos restantes partidos da esquerda, Pedro Filipe Soares também introduziu no debate um termo tecnológico usado pelos mais jovens.
"Depois de quatro anos em que o 'estado' da relação era 'é complicado', PSD e CDS foram desamigados pela larga maioria dos eleitores e ainda não se conformaram", assinalou. O deputado do Bloco de Esquerda referia-se aos estados do Facebook.
15:53
15:51 Pedro Filipe Soares, líder da bancada do Bloco, diz que é necessário "aprofundar a dimensão programática do acordo". O Bloco chama acordo e não posição conjunta ao entendimento que tem com o PS. O PCP prefere usar "posição conjunta".
15:52 O líder da bancada do BE sublinha que o novo Governo deixará de ter na Assembleia da República "uma caixa de ressonância" como aconteceu na última legislatura. Mas tenta tranquilizar António Costa: "Não o digo como ameaça, mas como conforto: um Parlamento exigente ajuda a um bom Governo e é assim que deve sempre acontecer".
15:42 -
15:38 - Telmo Correia arranca risos nas bancadas da direita. O deputado do CDS lembra uma frase de António Costa, de 2002, em que este, então líder parlamentar do PS, afirma que "o CDS é uma espécie debanquinho que o PSD utiliza para ficar mais alto".
O deputado aplica depois a frase à situação actual, para retratar o apoio do PCP e do Bloco ao PS: "Dois banquinhos, um deles com uma perna falsa, separados entre si e o senhor numa jigajoga a ver se se equilibra a qualquer custo". As bancadas de PSD e CDS rejubilaram. Telmo Correia ainda acrescentou: "O que faz a ocasião, senhor doutor António Costa".
15:31 -
15:28 -
15:27 -
15:24 Jerónimo realça de novo que há diferenças entre o PCP e o que defende o PS. "Neste processo não iludimos diferenças. Nem omitimos a visão distinta na resposta a contradições patentes na realidade portuguesa", confessa. Mas há um compromisso com o PS que é feito para dar um "safanão na política das inevitabilidades".
15:21 "
15:20 Falando da política do Governo de Passos Coelho, Jerónimo de Sousa disse não ter sido uma política de austeridade, mas de "violenta política de exploração". Abordando as privatizações, falou do país que PSD e CDS deixaram. 15:16
15:16 15:15
15:13
15:12
15:10 Heloísa Apolónia, líder parlamentar d'Os Verdes, inicia o seu discurso de encerramento. Falta uma hora e meia para o debate do programa do Governo terminar. No encerramento do debate começam a falar os partidos com menos deputados, cabendo ao Governo fazer a última intervenção, para a qual dispõe de trinta minutos.
15:05 André Silva abriu a sessão da tarde da discussão ao programa do Governo socialista
12:57 Intervalo. O debate do programa do Governo será retomado às 15:00
12:55 Carlos Abreu Amorim, deputado do PSD, repete que o Governo do PS está "ferido de ilegitimidade política". "Este debate revelou também um Governo tragicamente dependente e agrilhoado a um radicalismo contra-natura", que o leva a sacrificar a sua história e a identidade "em troca de um tempo no poder".
Quanto ao PSD, será "firme e consistente face à radicalização do PS" e ao "golpe de gravata parlamentar aplicado pelo BE e pelo PCP". "Nós estaremos no nosso lugar natural, ao centro, com responsabilidade, com moderação", acrescenta o deputado do PSD.
12:49
"Romperam-se as práticas e convenções que sustentaram a nossa democracia desde o seu nascimento constitucional. E abriu-se um horizonte de radicalização, através da deslocação do PS para as mãos dos partidos assumidamente extremistas, que assim capturaram a definição, no modo e no tempo, da estabilidade do Governo e de Portugal."
12:42 Edite Estrela, deputada do PS, escreve na sua página do Facebook: "Paulo Portas igual a si próprio. Sempre atrasado (atrasou o país), não estava presente no momento de intervir e a sua intervenção é mais de um entertainer e não de um líder partidário. Um somatório de lugares-comuns, caldeado com um punhado de estrangeirismos, com muita pose e nenhuma ideia, eis a síntese do que disse o ex-vice-primeiro-ministro na sua primeira intervenção parlamentar. Que outra coisa se poderia esperar de quem nos desgovernou?"
12:35
12:19
12:15 Luís Monteiro, deputado do Bloco de Esquerda, nota que, em Portugal, "temos das propinas mais altas, e o investimento é cada vez menos". "Está na hora de virar a página e investir no ensino superior".
12:12 "Ciência e tecnologia são eixos fundamentais", sublinha o deputado do PCP, Miguel Tiago. "Por isso se compreende que o anterior Governo tanto tivesse desprezado a soberania científica e tecnológica. Fez o investimento público [nestas áreas] cair em mais de 200 milhões de euros anuais". "O desafio é grande, é enorme. O que se passou nos últimos quatro anos está centrado no afastamento gradual e progressivo de Portugal da Europa, em termos de investimento em ciência e tecnologia. Cumpre-nos agora reverter essa tendência".
12:10
Para o ministro da Ciência, "apostar no conhecimento significa estimular que as instituições colectivas promovam a abertura do acesso à educação. Apostar no conhecimento é uma responsabilidade colectiva contínua e consistente", acrescentou. "Promover o acesso generalizado ao conhecimento exige uma aposta clara nos mais jovens e na formação das futuras gerações".
12:06 As bancadas do CDS e do PSD estão já com o texto da moção de rejeição ao Governo na mão. O texto está a ser alvo de afinações finais, estando previsto que esteja pronto para ser entregue por volta da hora do almoço, apurou o Negócios junto do CDS.
11:57
11:54 O deputado socialista apela à aplicação dos fundos comunitários e elogia a renovação do programa Simplex.
11:50 João Paulo Rebelo, deputado do PS, afirma que o programa do XXI Governo "apoia estágios profissionais que se traduzam numa efectiva contratação". A redução do IVA da restauração e a requalificação urbana são também medidas de combate ao desemprego, considera.
11:43 O Bloco de Esquerda pede o fim das condições de trabalho precárias, apontando o "agravamento de empresas que abusam das condições precárias dos seus trabalhadores". Isabel Pires apela à contratação colectiva como uma meta, que acredita ter sido "um mecanismo que mais ataques recebeu nos últimos quatro anos".
11:42 Isabel Pires, deputada do Bloco de Esquerda pela primeira vez na Assembleia da República, fala da "destruição que a direita deixou que hoje temos de resolver".
11:40 Diana Ferreira, deputada do PCP lista várias críticas ao anterior executivo, lembrando o dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrado esta quinta-feira. "PSD e CDS responderam com cortes na educação especial, conduzindo a retrocessos clínicos graves", acusa Diana Ferreira.
Deputado do Bloco de Esquerda
11:39 José Soeiro, um dos deputados do Bloco de Esquerda, retrata Portugal como um "offshore laboral" e pergunta directamente a Vieira da Silva quando é que os trabalhadores que recebem o salário mínimo vão passar a ganhar mais.
11:35 José Soeiro, deputado do Bloco de Esquerda, defende que o aumento do salário mínimo é uma medida "sensata, exequível e urgente do ponto de vista social".
11:30
11:29 O ministro Vieira da Silva diz que a Assembleia da República representa a maioria do povo. Passos Coelho franze a testa e abana a cabeça, mostrando que não concorda com o socialista.
11:25 A deputada Rita Rato, do PCP, referiu-se aos feriados que foram "retirados" e já não "roubados", como tem sido referido habitualmente referido pelos comunistas.
11:20
O deputado do PSD lembrou que, em 2010, o PS congelou as pensões, reduziu o abono de família, e permitiu reduções no RSI. "Agora vai poder aumentar tudo, o abono de famílias, o RSI, o salario mínimo. Se pode aumentar, e lá atrás cortou, o que é que houve aqui durante quatro anos? Foi um Governo trabalhador e capaz de reerguer o país, dando condições para vossa excelência aumentar", conclui Adão Silva.
11:18 Confrontado com as acusações de "ilegitimidade" de Adão Silva, Vieira da Silva respondeu que está na Assembleia da República a debater o programa do Governo "porque a maioria desta Assembleia criou condições para que isso acontecesse, e essa maioria representa a maioria do povo".
"Sobre o fundo de estabilização da Segurança Social. O fundo é composto por activos. O que está na proposta é a transformação de activos. Não se vai gastar dinheiro. O que se vai é substituir activos por activos rentáveis e úteis à sociedade portuguesa", esclareceu o ministro da Segurança Social.
11:16
11:15 O ministro do Emprego, Solidariedade e Segurança Social sublinha que a confiança é "um elemento-chave na defesa do Estado social" e no "reforço da solidariedade entre gerações". Mas o reforço da confiança "pressupõe serviços públicos de qualidade, mais simples e eficazes, uma cultura de transparência e abertura", e também exige "estabilidade e previsibilidade". "Para o Governo, a sustentabilidade das políticas socias tem de ser financeira, mas também económica e social", acrescentou.
11:12 "Utilizemos a matemática", recomenda o ministro Vieira da Silva, em resposta ao discurso de Paulo Portas. "Senhores deputados do PSD e CDS, 122 é maior do que 107".
11:10 "Ao ouvir nesta casa o senhor Paulo Portas do CDS, vem-me à memória a peça escrita pelo próprio que mais ficará na história da política. Escrevia Paulo Portas há dois anos que 'a forma como este Governo toma as decisões torna dispensável o meu contributo'", afirma Vieira da Silva, citando um discurso do antigo vice-primeiro-ministro. "O que eu digo é que os representantes do povo resolveram seguir o seu conselho. Disseram que o seu
Ministro do Emprego, Solidariedade e Segurança Social
contributo é dispensável".
10:58
10:57 "As soluções não podem ter por base modelos que já tiveram sucesso no seu tempo", considera André Silva.
10:54 André Silva, deputado do PAN, inicia a sua intervenção. Pede um novo modelo de "escola", em que "cada um é parte de um todo", devendo todos admitir que "o ser humano não é a medida de todas as coisas". André Silva pede que se deixe de seguir um modelo antropocentrista e se visualize o ecossistema enquanto "casa comum".
10:52
10:48 Paulo Portas diz que não há uma divisão entre os que querem e os que não querem a austeridade, como muitos defendem "infantilmente". O que há é uma diferença entre aqueles que querem remover lentamente a austeridade, e os que querem fazer tudo num só dia, numa "tendência ilusória e eleitoralista".
10:38
Líder do CDS
"A política de educação é para as famílias, os jovens, as crianças e o interesse nacional. Paulo Portas diz ser chocante que o PS "reveja a sua história e considere que não é correcto ter uma prova cuja validade para a transição é apenas parcial para o 4º ano, e que considere que não é necessária aferição de conhecimentos para o título de professor", acrescentou.
10:37 Para Paulo Portas, também ficou confirmado que o primeiro-ministro "decidiu conceder à CGTP o sector público dos transportes metropolitanos".
O antigo vice-primeiro-ministro acusa a CGTP de utilizar as empresas públicas de transportes para "sequestrar políticas legitimamente votadas pelo povo, paralisar a economia e transformar a vida das famílias num inferno".
10:36 "Sinto-me insultado como português", afirma Paulo Portas sobre a declaração de Mário Centeno, que ontem afirmou que a saída limpa era uma enorme propaganda.
10:35 Paulo Portas usa o termo BFF - Best Friends Forever - para designar o acordo entre António Costa, Jerónimo de Sousa, Catarina Martins e Heloísa Apolónia.
10:34 Paulo Portas faz uma intervenção em que atira a matar em direcção de toda a esquerda. Primeiro acusa Costa de não ter legitimidade: "é mesmo o único militante do PS de quem se pode dizer que chega a primeiro-ministro sem legitimidade política para o ser". Depois, disse que Costa só é primeiro-ministro porque Cavaco Silva não pode demitir a Assembleia da República.
10:33 Portas diz que Costa só será ministro enquanto o PCP entender. O líder do PS "proclama euforicamente dispor de maioria parlamentar e todos sabemos que assim é apenas e enquanto o Politburo entender que deve ser e até quando entender que deve ser".
10:32
10:31 10:29
10:25
Líder do CDS
"Do mesmo modo franco com que participámos na construção desta solução, e com o mesmo empenho com que a defenderemos quotidianamente, comprometemo-nos também a não abdicar do nosso programa". Isto porque "fazê-lo seria abandonar a força que permitiu este acordo".
10:24
10:22 As políticas do PSD e do CDS deixaram "um em cada quatro portugueses na pobreza", acusa João Oliveira. "É preciso devolver os seus rendimentos e aumentar a sua capacidade de consumo", defende.
10:20
10:17
10:14 Catarina Martins coloca Mário Centeno em sentido. "Não pode o Governo esconder-se no Banco de Portugal", afirma a propósito dos problemas do BES e do Banif. A porta-voz recusa que com isso esteja a promover "ambiguidade" no compromisso com o PS, diz apenas que não quer esconder os problemas. 10:13
10:11 Catarina Martins volta a insistir na reestruturação da dívida pública. "Parece-nos um caminho inevitável", considera. "Do mesmo modo, o sistema financeiro volta a ser um risco para o país que não podemos ignorar", a propósito "do risco que corre o Banif".
Líder do Bloco de Esquerda
10:09 "Seremos garantia do cumprimento do acordo para travar o empobrecimento", afirma Catarina Martins, sobre a posição do Bloco de Esquerda num acordo que "assenta em compromissos concretos". "Foi quem com o seu voto, votou Bloco de Esquerda que provocou a alteração no Parlamento", diz.
10:07
10:06 Catarina Martins, porta-voz do Bloco de Esquerda, abre o segundo dia do debate, com uma intervenção em que aborda a necessidade de encontrar soluções para a sustentabilidade da dívida. Catarina Martins sobe à tribuna calçando sapatilhas, o que contrasta com os sapatos a brilhar dos deputados e ministros que ali habitualmente intervêm.
O primeiro dia do debate do programa do Governo ficou marcado por uma forte crispação entre António Costa e as bancadas do PSD e CDS. Mas também mostrou um primeiro-ministro meigo e conciliatório com as bancadas da esquerda,
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