"Estou um pouco admirado com a solução (perdão de 50% da dívida grega). Se for assumido como um evento de crédito pode ser um problema", disse João Duque em entrevista ao Negócios.

"Se o credor acomodar de livre e espontânea vontade, é possível que não seja considerado um evento de crédito, e não dê azo a um despoletar do exercício dos CDS", explicou o presidente do ISEG. No entanto, em caso contrário, "pode pôr em causa a sobrevivência de algumas instituições financeiras, ou espatifar completamente aquilo que são os ganhos do ano e os resultados".