Portas nomeia primeira mulher para gerir a máquina diplomática
Paulo Portas concluiu a segunda grande rotação diplomática desde que chegou ao Ministério dos Negócios Estrangeiros. Mudou 23 postos de embaixador e de chefe de missão. Número de mulheres nos lugares de topo duplica, noticiam Público e TSF.
A alteração resulta do segundo movimento diplomático ordenado este ano por Paulo Portas desde que assumiu há um ano e meio. Segundo noticiam o Público e a TSF, o ministro dos Negócios Estrangeiros promoveu mudanças em 23 postos de embaixador e chefe de missão. O número de mulheres em postos de chefia passa de três para seis e a idade média dos embaixadores de 61 para 55 anos.
A partir de agora deixa de haver embaixadores políticos. Todas as chefias de missão são ocupadas por diplomatas profissionais.
Com esta rotação, já aprovada por Pedro Passos Coelho e Cavaco Silva, o ministério pretende também, pelo que apurou a TSF junto de fonte do MNE, reforçar a aposta na diplomacia económica, dando prioridade a embaixadores qualificados com visões económicas e não apenas políticas.
Entre as mudanças, destaque para Paris, de onde sai Seixas da Costa por limite de idade e entra Moraes Cabral que é nesta altura embaixador junto da ONU, tendo antes estado em Madrid.
Jorge Torres Pereira, actualmente na Tailândia, é o novo embaixador em Pequim e Paulo Vizeu Pinheiro, conselheiro diplomático do primeiro-ministro é o novo embaixador na OCDE.
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