Portugal da troika regressa aos dois milhões de pobres de 2004
A austeridade em Portugal agravou as condições de vida nas franjas mais desprotegidas da população. A pobreza subiu e atingiu quase todas as idades e condições perante o trabalho. É um regresso a níveis nunca mais vistos de 2004.
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As estatísticas da pobreza divulgadas na sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) começam a permitir perceber os efeitos da austeridade entre as franjas mais desfavorecidas da população, e não deixam grande margem para leituras optimistas. O número de pobres aumentou continuamente e ultrapassa já a simbólica barreira dos dois milhões, de que o País começou a descolar em 2004. Atinge mais desempregados, mais trabalhadores, mais inactivos, mais crianças e jovens e mais população em idade laboral. Os pensionistas foram os únicos que se salvaram no período da troika, mas, a julgar pelos dados de 2013, até isso pode estar a mudar.
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