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"Um país é como um banco e pode ir à falência"

John Nash, prémio Nobel da Economia, fala da crise financeira. "Quando olhamos de perto para a História, vemos que este tipo de pânico é bastante frequente".

15 de Julho de 2010 às 11:36

“Não é verdade que ninguém tenha visto o que ia acontecer”, diz, referindo literatura anterior sobre pânicos e crises. “Quando olhamos de perto para a História, vemos que este tipo de pânico é bastante frequente”, exemplificando com a crise asiática que nasceu na Tailândia, no fim dos anos 90. “E há casos extremos como o da Argentina. Um país é como um banco e pode ir à falência”.

Nash, 82 anos, foi prémio Nobel da Economia em 1994, depois de uma recuperação após cerca de 30 anos de diagnóstico de esquizofrenia paranóide, ficou conhecido pelo chamado "Equilíbrio de Nash", ganhando mediatismo global com o filme “Uma Mente Brilhante”. Esteve agora em Lisboa para uma conferência.

Ao "Público", hoje, o economista diz que “o facto é que não há investimento sem especulação. As pessoas que pensam estar a investir de forma conservadora podem na realidade estar a correr mais riscos do que imaginam.”

“Não me parece que possa haver capitalismo sem riscos no investimentos”, excepto numa situação teórica de “socialismo estrito – onde o Plano controla tudo e não pode haver bolhas especulativas. Isso poderia tornar a economia muito lenta”, conclui.

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