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Ao minutoAtualizado há 20 min09h27

Ouro recupera de abalo que atirou o metal para mínimos de uma semana

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta quarta-feira.

Ouro.
Ouro. AP / Sven Hoppe
07:56
há 20 min.09h27

Juros da dívida portuguesa aliviam para menos de 3%

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar esta quarta-feira, com os investidores a procurarem refúgio face às quedas nas bolsas. A "yield" da dívida portuguesa a 10 anos recua 0,6 pontos base, para 2,996%.

Os juros das "Bunds" alemãs, referência para o bloco da moeda única, cai 0,9 pontos base, até aos 2,643%, enquanto a rendibilidade da dívida de França cede 0,6 pontos, até aos 3,430%.

Espanha e Itália registam igualmente um alívio de 0,6 pontos base nos juros, para os 3,151% e 3,392%, respetivamente.

Fora da Zona Euro, a "yield" das "Gilts" do Reino Unido aliviam 0,4 pontos base, para os 4,419%.

há 45 min.09h02

Euro estabiliza após atingir mínimos de sete meses face ao dólar

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A grande turbulência que atingiu os mercados na terça-feira arrastou o euro para mínimos de sete meses face ao dólar, quando a nova política comercial de Donald Trump levou os investidores a afastarem-se de ativos norte-americanos. Já esta quarta-feira, a moeda única europeia está a registar pequenos ganhos face à "nota verde", embora muito longe dos valores em que tem vindo a negociar nas últimas semanas. 

A esta hora, o euro avança 0,09% para 1,1492 dólares. A tendência de recuperação também se regista na libra, que valoriza 0,12% para 1,3036 dólares, e no iene, com a "nota verde" a desvalorizar 0,07% para 153,57 ienes. Também o franco suíço permanece em foco, continuando a conquistar terreno face à divisa norte-americana, afirmando a sua posição como um ativo de refúgio de excelência por parte dos investidores. 

"Eu diria que a melhor forma de interpretar as movimentações de ontem é que o mercado simplesmente fez uma pequena pausa para respirar, em vez de uma mudança decisiva contra os otimistas", explica Michael Brown, estratega da Pepperstone, à Reuters. "Na minha opinião, as quedas continuam a ser oportunidades de compra", esclarece o analista. 

O dólar tem vindo a ser apoiado nos últimos dias tanto por uma maior procura por ativos seguros como pela diminuição das probabilidades de um corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) no curto prazo, num contexto de profundas divisões entre os membros do conselho da Fed quanto ao caminho correto a seguir em termos de política monetária.

há 46 min.09h01

Ouro recupera de abalo que atirou o metal para mínimos de uma semana

ouro

O ouro está a negociar em território positivo e a recuperar dos mínimos de uma semana que atingiu na terça-feira, numa altura em que os investidores aproveitam as mais recentes desvalorizações para voltar a apostar no metal precioso. O foco dos "traders" vira-se agora para uma leitura do mercado laboral feita por uma empresa privada (a ADP), já que o governo norte-americano continua em "shutdown" e a divulgação dos dados oficiais está suspensa. 

A esta hora, o ouro avança 0,94% para 3.969,17 dólares por onça, depois de ter caído abaixo da marca dos 4 mil dólares na terça-feira. O "sell-off" nos mercados financeiros acabou por se alastrar também ao metal precioso, tendo o mesmo caído 1,5% na sessão anterior, alcançando níveis de 30 de outubro. 

"O ouro tem vindo a ser pressionado pelas expectativas cada vez menores de outro corte nas taxas de juro este ano e poderá sofrer ainda mais pressão, caindo para os 3.900 dólares, se os dados da ADP mostrarem um mercado mais resiliente", explica Jigar Trivedi, analista cambial da Reliance Securities, à Reuters. O analista atribui a recuperação de hoje a uma "compra com desconto" e à turbulência no mercado acionista, que "reforça a procura por ativos seguros". 

No mês passado, o ouro atingiu um máximo histórico de 4.381,21 dólares por onça, mas, desde aí, já desvalorizou cerca de 10%. Tal como está agora a acontecer no setor tecnológico, os investidores aproveitaram os valores recordes para proceder à tomada de mais-valias, numa altura em que a Reserva Federal (Fed) norte-americana adota uma narrativa mais "hawkish" do que antecipado. 

08h22

Petróleo estável apesar de turbulência nos mercados

petroleo combustiveis

O barril de petróleo está a negociar praticamente inalterado esta quarta-feira, numa altura em que os investidores mostram-se bastante nervosos e encontram-se a reavaliar as mais recentes valorizações no mercado acionista - após sessões consecutivas de máximos históricos. Neste cenário, o crude consegue manter-se estável, apesar de o dólar continuar a conquistar terreno e as previsões de um excedente para 2026 continuarem a assombrar o mercado petrolífero. 

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – desvaloriza apenas 0,08% para os 60,51 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – está inalterado nos 64,41 dólares por barril. O petróleo consegue, assim, sobreviver à turbulência dos mercados, depois de ter desvalorizado na sessão anterior, devido a uma fuga ao risco por parte dos investidores e de um dólar mais forte. 

"À medida que o sentimento de risco mudou drasticamente para negativo, impulsionando o dólar americano como um ativo seguro, o preço do petróleo bruto saiu penalizado", explica Tony Sycamore, analista de mercados da IG, numa nota a que a Reuters teve acesso. 

Os preços do petróleo têm ainda vindo a ser pressionados nas últimas sessões pelas perspetivas de um excedente na oferta de crude no próximo ano, além de um maior pessimismo em torno de um possível corte nas taxas de juro em dezembro. Com a Reserva Federal (Fed) dividida, as probabilidades do banco central flexibilizar a política monetária em dezembro estão mais reduzidas - o que tende a dar força ao dólar e reduzir a atratividade do petróleo no mercado internacional 

07h56

"Sell-off" continua com Tóquio e Seul a cair quase 3%. Europa aponta para o vermelho

Os mercados globais continuam em modo "sell-off", numa altura em que os investidores estão a avaliar uma possível sobrevalorização das ações, nomeadamente no setor tecnológico. Os receios de uma bolha de inteligência artificial (IA) já tinham pintado as principais praças globais de vermelho na sessão anterior, mas, esta quarta-feira, a Ásia está a sair ainda mais castigada - depois de ter arrancado a semana a negociar em máximos históricos. 

O japonês Nikkei 225, que na terça-feira tocou mesmo em valores recorde, chegou a cair quase 7% esta madrugada, tendo conseguido fechar a sessão com perdas de menor magnitude, nos 2,8%. As ações do SoftBank Group mergulharam mais de 10%, com os investidores a anteciparem o impacto que as desvalorizações no setor tecnológico terão nas contas de um dos seus maiores investidores. 

O cenário foi semelhante na Coreia do Sul, com o Kospi a ter chegado a afundar 6,2% e a encerrar a negociação a ceder 2,85%. As gigantes tecnológicas sul-coreanas foram particularmente castigadas pelos investidores, com a Samsung a cair mais de 4% e fabricante de semicondutores SK Hynix a ter chegado a cair quase 10%.  

"Em algum momento, os investidores precisam de começar a tomar mais-valias. Especialmente quando temos visto repetidamente ações em alta, atingindo recordes", explica Matt Simpson, analista de mercados da StoneX, à Reuters. "Aqueles que têm dinheiro em jogo provavelmente não estão à procura de respostas agora — eles estão apenas a copiar-se uns aos outros, como alunos num teste. E a resposta é correr", acrescenta. 

O . Tanto o diretor-executivo do Morgan Stanley como o do Goldman Sachs vieram a público questionar se estas grandes avaliação eram sustentáveis no curto prazo, exacerbando o clima nervosismo entre os investidores. Os principais índices norte-americanos encerraram a sessão de ontem no vermelho, com o Nasdaq a cair mais de 2% - e os futuros a indicar que, esta quarta-feira, a tendência de queda deverá manter-se. 

Pela Europa, a tendência de queda mantém-se, com a negociação de futuros do Euro Stoxx 50 a apontar para uma queda de 0,6%. Já na sessão de terça-feira, os principais índices da região terminaram no vermelho - embora com perdas menos substanciais do que os seus congéneres norte-americanos.

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