Colégios do grupo GPS alvo de buscas da Polícia Judiciária
A Polícia Judiciária está a efectuar cerca de duas dezenas de buscas em vários colégios privados do grupo GPS, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
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A mesma fonte indicou que as buscas estão a ser realizadas no âmbito de um processo-crime aberto pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de (DIAP) Lisboa por alegada apropriação ilícita de verbas transferidas pelo Estado no âmbito dos contratos de associação.
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O conselho de administração do grupo GPS é presidido por António Jorge Calvete, que foi deputado socialista de 1999 a 2002, eleito pelo círculo de Leiria. A empresa detém 26 colégios, 14 dos quais são financiados pelo Estado português, ao abrigo do ensino particular e cooperativo.
A notícia das buscas aos colégios do grupo privado foi esta manhã avançada pela TVI. A estação de televisão dá conta que em causa estarão crimes de corrupção, branqueamento e enriquecimento ilícito.
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A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) precisou, entretanto, que as diligências de busca decorrem em sociedades, estabelecimentos de ensino e domicílios, todas em referência com grupo privado que beneficia de contratos de associação com o Ministério da Educação.
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Segundo a PGDL, as diligências, num total de 24, estendem-se, geograficamente, por vários concelhos do país e envolve a participação de magistrados, inspetores e peritos financeiros e informáticos.
A investigação é dirigida pela 9/a Secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, em colaboração com a da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ.
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