Crato vai alterar fórmula de financiamento do ensino superior

Ministro da Educação apresentou esta quarta-feira as linhas de orientação estratégica para o Ensino Superior.
Nuno Crato
Sara Matos
Marlene Carriço 07 de Maio de 2014 às 18:38

O Ministro da Educação, Nuno Crato, anunciou esta quarta-feira, 7 de Maio, que o modelo de financiamento das Universidades e Politécnicos vai mudar. Além do financiamento depender do número de alunos inscritos na instituição, passarão a ser tidos em conta critérios de qualidade.

 

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Os indicadores serão ainda definidos mas há para já a indicação de que estarão relacionados, por exemplo, com a produção de artigos científicos e patentes. Mas também pelo "contributo para o desenvolvimento regional", ou seja, pela capacidade e pelo contributo que a instituição dá para o aumento da empregabilidade na região, por exemplo. 

 

Haverá ainda um outro tópico de avaliação a ter em conta no momento de distribuir verbas e que passa pela melhoria da gestão. 

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Esta é uma das principais novidades apresentadas esta tarde pelo governante. 

 

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Mas as mudanças não se ficarão por aqui. Serão regulamentados, como já anunciado anteriormente, os chamados "consórcios" que passarão pela gestão articulada de diferentes instituições de ensino superior numa mesma região. 

 

As escolas superiores que existem espalhadas pelo País serão integradas nos Politécnicos e serão criados politécnicos nos Açores e Madeira. 

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A reorganização da rede do ensino superior passará ainda pela atracção dos estudantes que abandonaram os estudos (programa "Retomar") e pela criação do programa + Superior que passará pela atribuição de apoios com vista a atrair estudantes para o interior.

 

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As medidas foram esta tarde apresentadas pelo governante aos presidentes de politécnicos e reitores e comunicada em conferência de imprensa.

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