Greve ameaça produção de cobre no Chile
Os funcionários estão em greve desde 31 de Dezembro, que era o prazo para o fim da negociações relativas a um prémio anual para os trabalhadores da fábrica da Codelco, em Chuquicamata no Chile.
O cobre subiu 4,3% na semana passada, para máximos de 16 meses, com os investidores a recearem que a greve diminua a produção de cobre no Chile, que é o principal produtor da matéria-prima do mundo. A fábrica cuja produção se encontra interrompida extrai aproximadamente metade da produção da Codelco. A gigante da extracção de cobre é responsável por cerca de 10% da produção mundial do metal.
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Os trabalhadores da Codelco pedem uma prémio anual de 15,5 mil euros, depois de a BHP Billiton ter atribuído um prémio anual de 28 mil dólares (19,5 mil euros) aos seus trabalhadores. “Esta é uma luta contra Golias que nós sempre ganhámos” disse o líder do sindicato de trabalhadores da empresa, Miguel Lopez à Bloomberg, referindo-se às negociações relativas à remuneração dos mineiros no dia 31 de Dezembro. “Vamos sentar-nos à mesa das negociações, mas depende deles”.
“A Codelco conhece as dificuldades do trabalho dos mineiros chilenos e do sacrifício pessoal, bem como das suas famílias”, disse a empresa em comunicado a 31 de Dezembro. “Ainda assim consideramos que um prémio de 11,5 milhões de pesos (15,5 mil euros) é um montante enorme, num país onde o salário médio é de 500 mil pesos.
"A minha reacção à greve é a mesma de muitos chilenos, que não compreendem como se pode rejeitar uma oferta que seria muito atractiva para uma imensa maioria", disse o Ministro das Finanças do Chile, Andres Velasco à imprensa.
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