Desemprego no Reino Unido cai para mínimo de 1975 nos 3,9%
Segundo a agência nacional de estatística britânica (Office for National Statistics, ONS), naqueles três meses o desemprego desceu para 1,34 milhões, menos 27.000 pessoas do que no trimestre anterior, enquanto a taxa de emprego se cifrou em 76,1%.
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O especialista em estatística da ONS, Matt Hughes, disse hoje que o mercado laboral se mantém "forte", com uma tendência para o aumento do número de pessoas com emprego, tanto para os que trabalham por conta de outrem como para os que trabalham por conta própria.
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"Os rendimentos têm aumentado mais que a inflação no último ano, mas em termos reais, os níveis de rendimentos não voltaram ao ponto mais alto prévio à desaceleração" económica, adiantou o especialista, que se referia à crise de 2008.
A ONS informou, recentemente, que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido cresceu 0,2% em fevereiro face ao mês anterior, impulsionado pelo bom rendimento do setor dos serviços e da produção industrial.
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Segundo a ONS, nos três meses até ao final de fevereiro, o PIB avançou 0,3% face aos três meses anteriores, expansão considerada "modesta" pela ONS em momentos de incerteza devido à forma da saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
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A ligeira expansão da economia respondeu ao crescimento de 0,4% do setor dos serviços e de 0,2% da produção industrial, apesar da do setor da construção ter recuado 0,6%.
A crise do 'Brexit' preocupa os setores empresariais no Reino Unido devido à incerteza que os impede de planificar os possíveis investimentos no futuro.
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O parlamento recusou o acordo do 'Brexit' negociado entre Londres e Bruxelas e a União Europeia concedeu outro adiamento para que a saída passasse de 12 de abril para 31 de outubro.
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A economia britânica tinha travado no último trimestre de 2018 - com um avanço de apenas 0,2%, contra 0,7% do trimestre anterior - devido a um recuo da construção e da produção industrial, bem como do investimento empresarial, que caiu 0,4% face a 2017 (menos que o esperado).
Os analistas calculam que o PIB britânico possa recuperar se for ratificado um acordo de saída da UE no segundo trimestre que dê segurança às famílias e às empresas.
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