Nunca houve tanta gente a trabalhar, mas mudanças de emprego são poucas
Apesar de o mercado de trabalho continuar a bater recordes, com mais de 5,2 milhões no emprego, as mudanças de emprego – geralmente associadas a maiores subidas de remunerações – estão a ocorrer menos do que na fase aguda da crise inflacionista.

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O mercado de trabalho manteve-se forte nos meses da primavera e com melhorias nos principais indicadores. Nomeadamente, com novo recorde de população empregada e a manutenção da escalada da taxa de emprego nacional, num máximo já acima dos 57% da população ativa. Apesar disso, a percentagem daqueles que mudam de emprego – um indicador de dinamismo que, em média, vem associado à obtenção de maiores ganhos salariais – surge agora bem mais reduzida face aos picos atingidos no pré-pandemia e também na comparação com o auge da crise inflacionista.
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