Desemprego registado recua face a agosto, mas novas inscrições sobem
Os 310,7 mil desempregados que estavam em setembro registados nos centros de emprego e disponíveis para trabalhar representam um aumento de 3,5% em termos homólogos mas um recuo de 0,9% face ao mês anterior de agosto.
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A síntese do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) explica que em termos homólogos o desemprego só não aumentou nas regiões autónomas, e que na evolução em cadeia caiu sobretudo devido à redução nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte.
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O desemprego registado mostra-nos o número de inscritos no final do mês (neste caso no final de setembro, é o chamado "stock").
Olhando para um outro indicador relativo aos que se inscreveram ao longo do mês (o chamado "fluxo") constata-se que foram 52,3 mil novos desempregados.
Neste caso a evolução é inversa: o número é inferior em relação a setembro de 2023 (-7,7%) mas superior em termos homólogos (+29,4%).
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Os dados sobre novos desempregados ("fluxo") também são relevantes porque quando o número aumenta é necessário que haja mais oportunidades de emprego para que o desemprego registado ao fim do mês ("stock") não suba.
As ofertas de emprego recebidas e as colocações mostram um aumento face ao mês anterior (superior a 40% nos dois casos) e uma quebra em termos homólogos (superior a 15%).
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Notícia atualizada pelas 12:44 com mais informação
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