Daniel Oliveira: Eleições europeias são teste "fundamental" para futuro do BE
Com a perda de um eurodeputado para Portugal e "sem Miguel Portas", o BE, adverte Oliveira, tem de superar os últimos resultados nas legislativas, onde perdeu metade dos deputados, e autárquicas, estas tidas já este ano.
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Em 2009 o partido logrou eleger três eurodeputados: Miguel Portas, que entretanto faleceu, Marisa Matias, e Rui Tavares, eleito como independente e que viria posteriormente a desvincular-se do partido e juntar-se ao grupo dos Verdes no Parlamento Europeu.
Daniel Oliveira falava à agência Lusa na véspera do primeiro ano da liderança bicéfala no partido, repartida entre João Semedo e Catarina Martins, cuja lista para a Mesa Nacional venceu há um ano a lista da oposição à direcção, liderada pelo historiador João Madeira.
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Daniel Oliveira reconhece que é injusto atribuir à liderança a dois a derrota nas autárquicas deste ano.
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"O que se pode dizer é que a liderança não conseguiu a rotura que o BE tem de fazer para recuperar a credibilidade eleitoral", vincou o também comentador político, que diz ainda que Francisco Louçã ao "não sair de palco" e permanecer activo na agenda política não facilita o trabalho dos coordenadores atuais.
Já João Madeira, também contactado pela Lusa sobre a efeméride, diz que o que mais importa analisar é a "orientação política" do Bloco.
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"Há uma grande reflexão a fazer no BE: perceber a contracção eleitoral que o partido tem vindo a sofrer", declarou o historiador.
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Há um ano, a lista afecta à então direcção do BE, e liderada pelos deputados João Semedo e Catarina Martins, venceu com 76,5% dos votos as eleições para a Mesa Nacional, o órgão máximo desta força política.
Numa eleição por voto secreto, a lista A, apoiada pela linha da direcção, registou 359 votos, elegendo 61 mandatos dos 80 lugares efectivos da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda.
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