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Enda Kenny reeleito primeiro-ministro da Irlanda

Exactamente uma semana depois de assinado o acordo entre os dois partidos rivais e 70 dias depois de umas eleições inconclusivas, o primeiro-ministro irlandês conseguiu esta sexta-feira apoio suficiente no Parlamento para novo mandato.

Clodagh Kilcoyne/Reuters
06 de Maio de 2016 às 15:23

Com o apoio suplementar de nove deputados independentes no parlamento e um acordo com os rivais do Fianna Fail, o partido de centro-direita Fine Gael conseguiu esta sexta-feira, 6 de Maio, reeleger Enda Kenny, primeiro-ministro do país nos últimos cinco anos, para mais um mandato.

Apesar da perda da maioria nas urnas nas eleições de 26 de Fevereiro, o acordo fechado há uma semana com o partido adversário foi agora materializado, com o Fianna Fail a viabilizar o Executivo e a comprometer-se com a abstenção na votação de matérias-chave, pelo menos até 2018.

Kenny ficou a dever a sua recondução como Taoiseach (primeiro-ministro) aos 59 votos obtidos no plenário, entre os quais os cinco deputados da Aliança Independente, os 50 eleitos pelo seu partido e dois deputados independentes, refere o Irish Times. Os 43 deputados do Fianna Fail abstiveram-se na votação, permitindo que pela primeira vez um primeiro-ministro daquele partido aceda a um segundo mandato.

"Governar é uma grande responsabilidade e uma grande honra. Estou grato pela oportunidade. Daremos tudo o que temos para criar uma Irlanda mais justa", reagiu Enda Kenny na sua conta na rede social Twitter, poucos minutos depois da recondução: 

To govern is a great responsibility & a great honour. I am humbled by the opportunity. We will give all we have to creating a fairer Ireland

Pelo caminho, ficaram dez semanas de impasse e três tentativas goradas de acordo para a formação de um Governo, depois de, das eleições, ter saído um parlamento fragmentado.

O chefe de Governo deverá ser empossado ainda esta sexta-feira pelo Presidente irlandês Michael D. Higgins, escolher depois a sua equipa e, no final do dia, apresentar-se perante a Dáil, a câmara baixa do Parlamento.

A publicação refere que Michael Noonan, até aqui ministro das Finanças de Dublin, deverá manter-se no cargo.

As legislativas de Fevereiro constituíram o primeiro acto eleitoral geral na Irlanda desde o fim do programa de ajustamento associado ao resgate de 85 mil milhões de euros, em 2013.

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