pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Portugal poderá receber cerca de 3.000 refugiados

Sob pressão da União Europeia, o Governo estará disponível para aceitar 3.000 refugiados, em vez dos 1.500 inicialmente previstos, de acordo com o Público.

REUTERS
Negócios 04 de Setembro de 2015 às 08:56

Portugal poderá receber cerca de 3.000 refugiados, de acordo com o jornal Público, que cita esta sexta-feira, 4 de Setembro, uma fonte oficial não identificada.

Esta quinta-feira, após a reunião de Conselho de Ministros, o ministro Miguel Poiares Maduro abriu a porta a um aumento dos refugiados a acolher em Portugal, que o Governo estimava em 1.500.

"Portugal tem, seguramente, disponibilidade para acolher um número maior de refugiados, esperando que essa mesma solidariedade e disponibilidade também exista por parte dos outros Estados europeus", declarou.

"Há dimensões da própria resposta portuguesa que estão dependentes de decisões que têm de ser adoptadas a nível comum na Europa, nomeadamente o número de refugiados que Portugal irá, em última instância, acolher", acrescentou o ministro adjunto e do desenvolvimento.

Esta posição é manifestada numa altura em que a Comissão Europeia pede aos países que mais do que tripliquem o acolhimento de refugiados que estão a chegar às fronteiras da União Europeia: dos 40 mil propostos no Verão para um total de 160 mil.

Um número insuficiente para António Guterres, alto Comissário das Nações Unidas para os refugiados, que apelou esta sexta-feira à distribuição de pelo menos 200 mil refugiados, defendendo que todos os Estados-membros devem ter a obrigação de participar neste programa.

"As pessoas que fazem um pedido de protecção válido (...) devem de seguida beneficiar de um programa de reinstalação em massa, com a participação obrigatória de todos os estados membros da União Europeia. Uma estimativa bastante preliminar parece indicar a necessidade de aumentar as oportunidades de reinstalação até 200.000 lugares", escreveu António Guterres, num comunicado citado pela agência Lusa.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio