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Tsipras pede tempo a Lagarde

O primeiro-ministro grego e a directora-geral do Fundo Monetário Internacional reuniram-se em Davos. O contacto acontece uma semana depois de Atenas aceitar o FMI no programa de resgate.

Alexis Tsipras Christine Lagarde FMI Grécia Davos
Alexis Tsipras Christine Lagarde FMI Grécia Davos DR Governo grego
21 de Janeiro de 2016 às 19:04

O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras transmitiu esta quinta-feira à directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que é necessário tempo para que a primeira avaliação do programa de resgate a Atenas seja concluída com sucesso.

 

De acordo com uma mensagem colocada por Tsipras esta tarde no site do governo grego, ambos os líderes reuniram em Davos, à margem do Fórum Económico Mundial que decorre até sábado naquela localidade suíça e concordaram em estabelecer uma ligação directa entre o governo e o Fundo.

 

Esta "discussão franca" – como lhe chamou Tsipras - é o primeiro contacto tornado público entre os dois líderes depois de, na semana passada, o governo grego ter cedido e aceitado que o Fundo faça parte do programa de resgate.

 

Depois de em Dezembro Tsipras ter negado a participação no FMI no resgate, Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo, veio garantir que Atenas acabou por aceitar essa presença, de que a Alemanha tem feito finca-pé.

"Tsakalotos confirmou que o governo grego aceita a participação do FMI no processo", disse há uma semana Dijsselbloem à Reuters, referindo-se ao ministro grego das Finanças. A participação do FMI no resgate de 86 milhões de euros implica que a Grécia reforme o sistema de pensões. Lagarde tem ainda insistido na necessidade da renegociação da dívida grega junto dos parceiros da zona euro.

O terceiro resgate à Grécia foi aprovado em Agosto do ano passado. A primeira avaliação do programa está marcada para Fevereiro - embora os contactos técnicos decorram -, depois de inicialmente ter estado agendada para Outubro passado. Os atrasos em matérias como a reforma da segurança social levaram ao adiamento da revisão.

"Tsakalotos confirmou que o governo grego aceita a participação do FMI no processo", disse há uma semana Dijsselbloem à Reuters, referindo-se ao ministro grego das Finanças. A participação do FMI no resgate de 86 milhões de euros implica que a Grécia reforme o sistema de pensões. Lagarde tem ainda insistido na necessidade da renegociação da dívida grega junto dos parceiros da zona euro.

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