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Governo cria prestação social para ajudar famílias mais vulneráveis na compra de alimentos

Para aliviar as famílias do expectável aumento do preço dos bens alimentares, o Governo está a desenhar uma nova prestação social temporária. Em causa cerca de 1,4 milhões de agregados.

Pedro Siza Vieira
Pedro Siza Vieira João Cortesão
14 de Março de 2022 às 18:19

O Governo está a estudar uma nova prestação social para ajudar as famílias mais vulneráveis a fazerem face ao expectável aumento do preço dos bens alimentares, anunciou esta segunda-feira o ministro da Economia.

"O Governo está a estudar e irá anunciar um mecanismo de apoio às famílias mais vulneráveis, coincidente com o universo dos 1,4 milhões de beneficiários da tarifa social de energia, de forma a terem uma prestação adicional para fazerem face ao aumento com os encargos com os produtos alimentares", indicou Pedro Siza Vieira numa conferência de imprensa conjunta com a ministra da Agricultura.

Questionado sobre o valor desta prestação, o ministro não avançou valores. "Não sabemos qual vai ser o impacto sobre o preço dos bens alimentares e temos de trabalhar com um cabaz de bens alimentares e assegurar que possa haver uma nova prestação social os consumidores mais vulneráveis", afirmou o governante.

As novas medidas anunciadas pelo Governo seguem-se a outras iniciativas para fazer face, nomeadamente, ao aumento do preço dos combustíveis, com o aumento do reembolso do AUTOvoucher e a redução do ISP no mesmo montante do aumento da receita do IVA.

O universo de potenciais beneficiários é de 1,4 milhões de famílias que corresponde ao número de agregados que tem a tarifa social de energia, referiu Siza Vieira, acrescentando que "a decisão de criar a prestação está tomada" e deverá ser aprovada em breve no Conselho de Ministros.

(Notícia atualizada às 18:25)

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