Von der Leyen reeleita presidente da Comissão Europeia
Apesar de a reeleição ter estado tremida, Ursula von der Leyen será novamente presidente da Comissão Europeia por mais cinco anos.
Os deputados europeus elegeram Ursula von der Leyen por mais cinco anos como presidente da Comissão Europeia, com 401 votos a favor, anunciou nesta quinta-feira, 18 de julho, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola.
A reeleição não estava garantida, mas ao início da tarde de hoje, e em linha do que era largamente esperado, Ursula von der Leyen conseguiu mais votos do que os 361 necessários para conseguir mais um mandato à frente da instituição europeia.
A votação ocorreu na primeira sessão plenária da nova legislatura da assembleia europeia, na cidade francesa de Estrasburgo, com a política alemã de centro-direita Ursula von der Leyen a conquistar 401 votos favoráveis, 284 contra, 15 abstenções e sete inválidos.
Depois de a reeleição ter sido anunciada, Von der Leyen levantou-se, abraçou Manfred Weber e Siegfried Muresan - do seu grupo político, o Partido Popular Europeu (PPE, centro direita). Vários deputados fizeram uma ovação de pé à sua eleição.
Recorde-se que, tal como escreveu o Negócios, apesar do acordo tripartido para a eleição de cargos de topo na União Europeia (UE), os liberais estavam divididos e, numa demonstração de força, ameaçam bloquear a reeleição de Ursula von der Leyen.
O aval à recondução surgiu depois de a candidata PPE se ter reunido nos últimos dias com várias bancadas políticas do hemiciclo europeu (como Socialistas, Liberais, Verdes e Conservadores) para apelar à aprovação destes parlamentares para um novo mandato de cinco anos.
Com uma maior fragmentação partidária no Parlamento Europeu, a recondução no cargo (em 2019 foi eleita sem ser candidata) obrigou a várias negociações nos últimos dias, dado que vários parlamentares ameaçaram não apoiar a política alemã por temer que Ursula von der Leyen estivesse demasiado ligada à ala conservadora ou por criticarem a sua postura em relação à externalização das políticas de migração da União Europeia (UE) e a certos recuos nas metas climáticas ou sociais.
(Notícia em atualização)
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