Zsolt Darvas: “É muito difícil jogar com previsões de crescimento nas novas regras” da UE
Zsolt Darvas, do “think tank” económico europeu Bruegel, defende que será limitada a margem de manobra dos governos da UE para tentarem tornar mais favoráveis as exigências de consolidação que, diz, nunca surgem “num bom momento”.
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Os dados são lançados nesta sexta-feira, pela Comissão Europeia, com o envio a Portugal de uma trajetória de referência para a evolução da chamada despesa primária líquida (sem juros, medidas temporárias e não recorrentes ou gastos som subsídios de desemprego, que flutuam com os ciclos económicos). Mas o Governo terá pouca margem para jogar com eles, defende Zsolt Darvas, economista sénior do “think tank” europeu Bruegel, que tem vindo a calcular o impacto do ajustamento que será exigido aos países nas novas regras orçamentais europeias. Pelo menos até 2028, e já a partir do OE 2025, Portugal fica obrigado a apresentar excedentes em linha com o previsto para este ano. Isso significa que todas as receitas a menos ou despesas a mais terão de ser compensadas.
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