Atividade económica na Zona Euro cresce ao melhor ritmo desde novembro
O crescimento da atividade económica na Zona Euro melhorou, em junho, pelo segundo mês consecutivo, impulsionado pelo setor dos serviços, que ajudou a compensar a quebra da atividade da indústria.
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O índice PMI Compósito para a Zona Euro – que mede a evolução da atividade da indústria e dos serviços - subiu de 51,8 pontos em maio, para 52,1 pontos em junho, de acordo com a estimativa rápida avançada esta sexta-feira, 21 de junho, pela IHS Markit. Esta leitura não só superou as estimativas como é a mais elevada desde novembro.
Ainda assim, o índice que mede o otimismo em relação ao futuro voltou a cair, tendo atingido o nível mais baixo desde2014, o que sugere que o crescimento deverá permanecer fraco nos próximos meses.
De acordo com a IHS Markit, a leitura do PMI coloca o crescimento da Zona Euro no segundo trimestre um pouco acima do registado nos primeiros três meses.
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"A economia da Zona Euro ganhou um novo impulso em junho, com o PMI a recuperar dos mínimos registados no início do ano, sugerindo que a pior fase do atual abrandamento já pode ter passado", afirma o economista-chefe da IHS Markit, Chris Williamson, citado no relatório. "No entanto, a taxa global de crescimento permanece fraca, com os dados a apontarem para uma subida do PIB de apenas 0,2% no segundo trimestre".
O relatório sublinha, contudo, que as divergências entre o chamado "core" da Europa e a periferia aprofundaram-se, com a Alemanha e França a melhorarem o seu desempenho, e o resto da região a caminhar em direção à estagnação.
"As tendências de crescimento entre o centro e a periferia ampliaram-se. A Alemanha e França estão a mostrar um melhor desempenho em comparação com o início do ano, à medida que fatores extraordinários (como a agitação política em França) continuam a sair de jogo, mas os dados destacam uma preocupação crescente de que o resto da região esteja a aproximar-se da estagnação", alerta o responsável.
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