Dijsselbloem sente "tristeza" por ter dedicado tanto tempo com declarações
"Entristece-me muito que tenhamos dedicado tanto tempo e energia a uma entrevista enquanto a Grécia cai numa nova crise", disse em entrevista ao diário holandês "De Volkskrant", considerando que foi tratado como se tivesse cometido um "crime de guerra".
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Para o também ministro das Finanças holandês, "o problema agravou-se enormemente. É como se tivesse cometido um crime de guerra", disse.
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Em entrevista ao "Frankfurter Allgemeine Zeitung" há várias semanas, Dijsselbloem sugeriu que os países do sul da zona euro gastaram dinheiro em "copos e mulheres", declarações que lhe valeram duras críticas e pedidos de demissão, sobretudo por parte do Parlamento Europeu.
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Ao ministro holandês pareceu-lhe "muito incómodo" que tanta gente se tenha sentido ofendida pelas suas palavras e afirmou que se sentiu cercado pelos eurodeputados.
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Dijsselbloem reconheceu que poderia ter sufocado o mal-estar se tivesse apresentado desculpas imediatamente, mas assegurou que se negou a fazê-lo porque "não poderia retratar-se de alguma coisa que não tinha dito, de alguma coisa à qual não se referia".
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Questionado pelo "De Volkskrant" sobre se espera cumprir o seu mandato até Janeiro de 2018 à frente do grupo que reúne os ministros das Finanças dos países do euro, o social-democrata disse que, "como a curto prazo haverá um novo Governo na Holanda, o Eurogrupo procura rapidamente um novo presidente".
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Contudo reconheceu que se não se conseguir, ainda tem possibilidades de concluir o mandato.
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Dijsselbloem também indicou que, nas discussões com os colegas na reunião informal dos ministros das Finanças da União Europeia em Malta, "não ouviu ninguém apoiar uma presidência fixa" do Eurogrupo.
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