PCP sauda estimativas da Comissão Europeia mas não fica descansado
O PCP relacionou hoje as estimativas da Comissão Europeia para Portugal com as medidas de recuperação de direitos e rendimentos seguida pelo Governo, mas admitiu que não fica descansado.
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As "previsões do crescimento económico" hoje divulgadas "não estão desligadas da reposição de direitos e rendimentos" dos últimos anos, ao contrário do que a União Europeia defendia e defende, afirmou aos jornalistas o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, na Assembleia da República, em Lisboa.
"Ainda assim estes dados económicos não nos descansam quanto aos problemas estruturais do país", acrescentou, criticando a "falta de respostas" da parte do executivo para os "sectores produtivos, para o investimento público e quanto ao controlo de sectores estratégicos" do país.
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João Oliveira insistiu na necessidade de "uma política alternativa para ter níveis de crescimento económico sustentados a partir da resolução dos problemas estruturais do país".
A Comissão Europeia anunciou hoje estimativas de crescimento da economia portuguesa de 2,2% este ano, abaixo dos 2,7% de crescimento que antecipa para 2017, mantendo-se em linha com as previsões do Governo.
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A Comissão Europeia já tinha estimado uma desaceleração da economia portuguesa este ano nas previsões de outono, mas nas previsões de inverno divulgadas hoje melhorou em uma décima a estimativa da subida do Produto Interno Bruto (PIB) em cada um dos anos.
Bruxelas justifica o abrandamento do crescimento do PIB este ano com um "desenvolvimento salarial moderado" e uma "pequena subida da taxa de poupança".
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