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Marcelo considera "interessante" relatório sobre sustentabilidade da dívida portuguesa  

O Presidente da República classificou hoje de "interessante" o relatório do PS e BE sobre a sustentabilidade da dívida portuguesa, destacando as medidas imediatas como a parte "mais importante" do documento.  

Miguel Baltazar
28 de Abril de 2017 às 13:01

"É um relatório interessante que se divide em três partes, uma parte de medidas imediatas, que são talvez aquelas mais importantes, porque dizem respeito à gestão da dívida este ano e nos próximos anos, à emissão de dívida, quando se deve emitir, os juros, a redução de juros, a redução dos prazos e o pagamento da dívida ao Fundo Monetário Internacional, que tem os juros mais elevados", disse Marcelo Rebelo de Sousa.

"Essa parte depende de Portugal, é mais fácil de executar", argumentou o Presidente, em declarações aos jornalistas, em Coimbra, à margem de um congresso na Faculdade de Medicina.

O Presidente da República disse ainda que uma segunda parte do relatório "depende de outros", numa alusão à União Europeia, no que concerne ao alongamento de prazos e eventual diminuição de juros.

Quanto à terceira parte, prosseguiu, "depende de toda a Europa, que é aquilo que a Europa venha a decidir em relação às dívidas que constituem um problema comum de vários países".

Para Marcelo Rebelo de Sousa, o relatório "é um bom instrumento de reflexão, numa parte com possível reflexão imediata, noutras partes para se ir reflectindo ao longo do tempo".

O relatório, a que a agência Lusa teve acesso, foi elaborado por um grupo de trabalho formado por elementos do PS e do Bloco de Esquerda para avaliar a sustentabilidade da dívida portuguesa.

O documento apresenta uma proposta de reestruturação da dívida em 31%, para 91,7% do PIB (Produto Interno Bruto).

No final da participação na sessão de abertura do 1º Congresso em Investigação das Escolas Médicas Portuguesas, Marcelo Rebelo de Sousa deslocou-se a pé ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), para visitar António Arnaut, considerado o pai do Serviço Nacional de Saúde, que ali se encontra internado.

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