Absolutamente seguro das suas decisões: é assim que Mário Centeno, ministro das Finanças, se mostra em relação às opções assumidas na actualização do Programa de Estabilidade para 2018-2022. Perante a polémica gerada pelo documento, que revê as metas do défice para números mais ambiciosos (passou de 1,1% para 0,7% este ano), o ministro garante que "qualquer das propostas em cima da mesa punha em causa a estabilização das contas públicas de 2017 para 2018." E frisa que o caminho em direcção à sustentabilidade é "absolutamente imperioso". Os temas da banca, supervisão e Eurogrupo ficaram para a segunda parte da entrevista, a publicar na edição de quinta-feira.