Estado mantém excedente em julho, mas encolhe face aos primeiros seis meses
A receita fiscal aumentou 21,1% face ao mesmo período de 2021 e 12,5% comparando com a pandemia. IVA mantém forte dinâmica com uma subida de 24,7% em julho, devido à inflação.
O Estado manteve em julho um excedente orçamental, mas mais curto do que nos primeiros seis meses do ano, revelou esta sexta-feira o Ministério das Finanças. "As administrações públicas registaram, até julho de 2022, um excedente orçamental de 432 milhões de euros, em contabilidade pública, evidenciando uma melhoria de 7.589 milhões de euros comparando com os mesmos meses de 2021, período ainda afetado pela pandemia da covid-19", refere uma nota do gabinete de Fernando Medina em antecipação da síntese de execução orçamental que será divulgada mais tarde pela Direção-Geral do Orçamento. "No entanto, face ao primeiro semestre de 2022 o saldo acumulado recuou 681 milhões de euros", acrescenta o comunicado. A melhoria do saldo ficou a dever-se a um duplo efeito: por um lado o "dinamismo da economia e do mercado de trabalho" e o "menor impacto em 2022 das medidas associadas ao combate e prevenção da covid-19", explica o Ministério. A receita fiscal continua em alta com um crescimento de 21,1% face a 2021 e 12,5% em relação a 2019. mais uma vez o IVA está com um perfil de subida significativa - devido à inflação -, com uma variação homóloga de 24,7% e de 16,5% face a 2019. Também a receita contributiva apresenta um comportamento bastante positivo, de 9,6% comparando com 2021, que "refletem a recuperação económica dos últimos meses face ao ano anterior", referem as Finanças. Nos primeiros seis meses do ano, o Estado já tinha arrecadado a No primeiro semestre, entraram nos cofres públicos Incluindo a receita contributiva, verifica-se um aumento de 17,2% face ao mesmo período de 2021. "Comparando com junho deste ano, registou-se uma variação de 21,6%", detalha o gabinete de Medina. Despesa com salários e SNS sobe A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) registou um crescimento de 6,3% em termos homólogos, muito por força da "aquisição de bens e serviços (+10,7%), para a qual contribui fortemente o crescimento da despesa associada a produtos vendidos em farmácias (+17,8%) e aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica (+16,3%). Comparando com os mesmos meses de 2019, o aumento da despesa foi de 23%", indicam as Finanças. As despesas com salários da Função Pública cresceram 3% face ao período homólogo, com destaque para a evolução dos salários no SNS (+5,9%) e do pessoal docente dos estabelecimentos de ensino não superior (+2,6%)", que reflete o "aumento no número de contratações, os aumentos salariais e as valorizações remuneratórias." (Notícia em atualizada às 20:11)
"As administrações públicas registaram, até julho de 2022, um excedente orçamental de 432 milhões de euros, em contabilidade pública, evidenciando uma melhoria de 7.589 milhões de euros comparando com os mesmos meses de 2021, período ainda afetado pela pandemia da covid-19", refere uma nota do gabinete de Fernando Medina em antecipação da síntese de execução orçamental que será divulgada mais tarde pela Direção-Geral do Orçamento. "No entanto, face ao primeiro semestre de 2022 o saldo acumulado recuou 681 milhões de euros", acrescenta o comunicado.
A melhoria do saldo ficou a dever-se a um duplo efeito: por um lado o "dinamismo da economia e do mercado de trabalho" e o "menor impacto em 2022 das medidas associadas ao combate e prevenção da covid-19", explica o Ministério.
A receita fiscal continua em alta com um crescimento de 21,1% face a 2021 e 12,5% em relação a 2019. mais uma vez o IVA está com um perfil de subida significativa - devido à inflação -, com uma variação homóloga de 24,7% e de 16,5% face a 2019. Também a receita contributiva apresenta um comportamento bastante positivo, de 9,6% comparando com 2021, que "refletem a recuperação económica dos últimos meses face ao ano anterior", referem as Finanças.
Incluindo a receita contributiva, verifica-se um aumento de 17,2% face ao mesmo período de 2021. "Comparando com junho deste ano, registou-se uma variação de 21,6%", detalha o gabinete de Medina.
Despesa com salários e SNS sobe
A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) registou um crescimento de 6,3% em termos homólogos, muito por força da "aquisição de bens e serviços (+10,7%), para a qual contribui fortemente o crescimento da despesa associada a produtos vendidos em farmácias (+17,8%) e aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica (+16,3%). Comparando com os mesmos meses de 2019, o aumento da despesa foi de 23%", indicam as Finanças.
As despesas com salários da Função Pública cresceram 3% face ao período homólogo, com destaque para a evolução dos salários no SNS (+5,9%) e do pessoal docente dos estabelecimentos de ensino não superior (+2,6%)", que reflete o "aumento no número de contratações, os aumentos salariais e as valorizações remuneratórias."
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