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Governo invoca "segurança jurídica" para limitar contribuição extra pedida às renováveis

O alargamento da contribuição extraordinária sobre as renováveis às centrais atribuídas por concurso foi chumbado. "Ficou uma micro contribuição", lamentou o bloquista Jorge Costa.

antónio mendonça mendes cláudia joaquim joão leão pedro nuno santos ricardo mourinho félix
antónio mendonça mendes cláudia joaquim joão leão pedro nuno santos ricardo mourinho félix Miguel Baltazar/Negócios
29 de Novembro de 2018 às 11:41

O Governo invocou a "segurança jurídica" para deixar cair o alargamento da contribuição extraordinária sobre as renováveis também para as centrais atribuídas por concurso. A medida, que foi uma bandeira do BE no Orçamento do Estado para 2019, acabou por ficar uma "micro contribuição", lamentou o bloquista Jorge Costa.

"A questão da isenção dada às centrais com licença atribuída por concurso prende-se com a segurança jurídica", explicou António Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, durante o debate sobre as medidas avocadas a plenário, esta quinta-feira, na Assembleia da República.

"É tratar diferente o que é diferente", argumentou, adiantando que uma das contrapartidas na atribuição destas licenças era já o pagamento de uma contribuição para o fundo de apoio à inovação. "Há uma questão de dupla tributação, ou de dupla contribuição" que se coloca, continuou o secretário de Estado. 

A proposta de alteração do BE para alargar a contribuição às centrais atribuídas por concurso acabou assim por ser rejeitada, limitando o alcance da medida que ficou estabelecida no Orçamento do Estado para o próximo ano. "A isenção torna-se uma cratera no alcance desta medida. Ficou uma micro contribuição e o Governo perde a oportunidade de cumprir a receita de 30 milhões de euros que tinha inscrito no Orçamento", frisou Jorge Costa.

O encerramento do debate do Orçamento do Estado decorre esta manhã no Parlamento, seguindo-se a votação final global.

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