Portugal está comprometido com uma meta de excedente orçamental das administrações públicas no próximo ano. A concretizar-se, será a primeira vez que o país atinge um superavit público em democracia. Perante a novidade na história económica portuguesa, e tendo em conta que tem acesso fácil a financiamento no mercado, vale a pena lançar o debate: deve o país procurar ter excedentes orçamentais? O que fazer com as receitas que as administrações públicas estão a gerar a mais: abater a dívida ou investir?