Frente Comum admite greve geral dos setores público e privado
Com a proposta de aumentos salariais para o próximo ano inalterada, e com uma promessa de subida do subsídio de refeição a partir de 2027, a Frente Comum admite a hipótese de uma greve geral que abranja o setor público mas também o privado.
Questionado sobre esta hipótese, Sebastião Santana admitiu a possibilidade.
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"Não está fora de questão esse patamar da luta, é público em todas as declarações que temos feito". "O que temos dito sempre é que estão em cima da mesa todas as formas de luta. E com estas políticas, com este ataque aos direitos dos trabalhadores de forma cerrada em todas as frentes o caminho vai ter de se desenvolver", respondeu o coordenador da estrutura sindical da administração Pública afeta à CGTP.
"No dia 24 tivemos uma greve como não tinhamos há uns anos na administração pública, dia 8 vamos estar uma parte importante dos nossos sindicatos com o setor privado, no âmbito da CGTP, na rua com milhares de trabalhadores, com certeza também numa grande manifestação. Se o Governo não olha para o descontentamento de quem produz vai ter um problema sério", concluiu.
Os sindicatos da UGT têm um acordo assinado com o Governo que será estendido, devido à nova legislatura, até 2029.
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Questionado sobre a mesma possibilidade, José Abraão, da Fesap (UGT), disse que "em cima da mesa estão todas as possibilidades", mas não se alongou na resposta.
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