Governo “não alimentou expectativas” sobre aumento de dias de férias

Fesap confirma que a única nova proposta concreta é a de um aumento do subsídio de refeição, ao ritmo de 10 cêntimos por ano, a partir de 2027. Governo “não alimentou expectativas” sobre aumento de dias de férias mas promete acelerar revisão de salários dos dirigentes.
A secertária de Estado da administração pública, Marisa Garrido, voltou esta quarta-feira a receber os sindicatos.
Vítor Mota
Catarina Almeida Pereira 29 de Outubro de 2025 às 12:20

O Governo abriu a porta e “não alimentou expectativas” quanto ao aumento dos dias de férias, segundo disse aos jornalistas o secretário-geral da Fesap, José Abraão.

"O problema todo é que nós tinhamos 25 dias de férias que não estavam associados à assiduidade. Isto discute-se também em sede de concertação social, como é do vosso conhecimento", embora no caso do privado por causa da majoração ligada à assiduidade que já existiu no passado.

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Não há então nenhuma garantia nas férias? "Até agora não", respondeu. O Governo "disse que ia avaliar" e "não alimentou expectativas", disse José Abraão.

A Fesap, que tinha proposto um aumento do subsídio de refeição em 4 euros (para 10 euros por dia) e já no próximo ano, quando o Governo propõe uma subida de 10 cêntimos a partir de 2027, considera que a proposta "não nos serve"

Os dez cêntimos que nos propõe para 2027 nem sequer dá para comprar um pão hoje”, disse, à saída da terceira reunião para as negociações anuais com a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, no Ministério das Finanças.

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O Governo sinalizou, no entanto, a intenção “de acelerar” a revisão do Estatuto do Pessoal Dirigente. A Fesap tem dito que há pessoas que optam pelo vencimento de origem por ser mais alto do que o previsto para os dirigentes.

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