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Número de recibos verdes no Estado volta a aumentar

No final do ano passado, existiam mais de 17 mil trabalhadores com vínculo precário, revelam os dados oficiais. Idade média dos funcionários públicos também subiu.

Pedro Catarino
27 de Junho de 2024 às 19:04

O número de trabalhadores no Estado com vínculos precários voltou a subir no final do ano passado, comparando com o mesmo período de 2022, indica a Direção-Geral do Emprego Público (DGAEP) no boletim estatístico do emprego público divulgado esta quinta-feira, 27 de junho.

De acordo com os dados referentes ao segundo semestre do ano passado, existiam 17.110 trabalhadores em situação de prestação de serviços nas administrações públicas. Trata-se de uma subida de 5,6% face aos 16.197 a 31 de dezembro de 2022, ou 913 trabalhadores.

Os dados da DGAEP revelam que as autarquias são responsáveis por mais de metade destes vínculos, contabilizando 525 prestadores de serviços. Já a administração central, ou seja, o Estado no sentido estrito tinha mais 386 trabalhadores. Nas regiões autónomas, só a Madeira teve mais dois funcionários nestas circunstâncias. Nos Açores não se registou qualquer variação.

Nesta contabilidade entram os tarefeiros e os avençados, sendo que a proporção é muito semelhante (um pouco mais de 8.500 pessoas).

"No último dia do segundo semestre de 2023 observou-se um aumento de 5,6% das prestações de serviços, comparando com o período homólogo, e registou-se uma variação positiva de 9,7% durante o segundo semestre de 2023", refere o documento da DGAEP.

Uma análise detalhada por nível de administração, é possível verificar que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), continua a ser aquele que concentra maior número de prestadores de serviços, num total de 4.746 trabalhadores, tendo registado uma subida de 249 a 31 de dezembro do ano passado face ao mesmo período de 2022. Segue-se o Ministério da Justiça, com 1.046 vínculos precários, mais 94 do que um ano antes.

No segundo semestre de 2023, 61,8% do total de contratos de prestações de serviços foram celebrados na modalidade de tarefa.

Envelhecimento continua

No último dia de 2023, a idade média para o conjunto dos trabalhadores das administrações públicas era de 48,3 anos, tendo subido face aos 48,1 anos a 31 de dezembro de 2022. A DGAEP refere que a idade média na Função Pública "era superior à idade média da população ativa do país (44 anos)" e os valores mais elevados registavam-se no "subsetor dos fundos de segurança social (52,2 anos) e na administração local (49,8 anos)".

A idade média das mulheres era superior à dos homens em 1,6 anos, facto que segundo a DGAEP "é explicado sobretudo pela diferença de idades médias no subsetor da administração central (2,8 anos)."

Notícia atualizada às 19:35 com mais informação

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