Os custos de construção de habitação nova aumentaram 3,7% em maio quando comparados com igual período do ano passado, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). A contribuir para este aumento está o custo da mão-de-obra (subida de 6,8%) e o preço dos materiais (variação de 1,1%).

Quando comparados com os resultados de abril, os custos de mão-de-obra recuaram 0,3 pontos percentuais (o aumento tinha sido de 7,1% no mês passado). Já os custos com materiais aumentaram 0,2 pontos percentuais (o aumento tinha sido de 0,9% em abril).

Segundo o INE, o custo da mão-de-obra contribuiu com 3,1 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga e os materiais contribuíram com 0,6 pontos percentuais.

Vidro lidera subidas

Na categoria dos materiais, os vidros e espelhos foram os que mais contribuíram para a subida registada, com uma variação de 30%. Já os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização registaram uma subida de cerca de 10%, de acordo com o Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN).

Entre os materiais que ficaram mais acessíveis estão os betumes, as madeiras e derivados (redução de 10%), a chapa de aço macio e os tubos de PVC, ambas as categorias a recurarem cerca de 5%.

O Índice de Custos de Construção de Habitação Nova tem como objetivo medir o custo de construção de edifícios residenciais em Portugal.