Maço de tabaco sobe a partir de cinco cêntimos

A estimativa é da PwC, salientado que é difícil concretizar o valor exacto da subida devido à fórmula de cálculo do imposto. No último Orçamento os aumentos chegaram aos dez cêntimos por maço.
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Filomena Lança 14 de Outubro de 2016 às 17:52

A proposta de Orçamento do Estado para 2017, que o Governo vai entregar esta sexta-feira, 14 de Outubro, no Parlamento, poderá traduzir-se num aumento de cinco a dez cêntimos por maço de tabaco. As estimativas são da PwC, que alerta para o facto de, no final, tudo depender das margens que as tabaqueiras entendam aplicar.

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Na proposta "denota-se um aumento generalizado da taxa do elemento específico em 3% e uma harmonização da taxa do elemento ad valorem para 16%", explica a PwC. "Com base nestes aumentos é expectável que se venha a verificar um aumento entre 5 a 10 cêntimos por maço, o que neste momento não é impossível concretizar com exactidão porque a forma de cálculo do imposto leva em conta a margem das tabaqueiras", concretiza.

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As margens das tabaqueiras não são públicas, o que dificulta a realização de cálculos, explica o especialista.

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No último Orçamento do Estado os maços de cigarro tiveram, em média, aumentos de dez cêntimos cada. Desta vez já eram expectáveis novos aumentos, que, aliás, são uma constante todos os anos. Ainda assim, a margem para aumentos no tabaco vai reduzindo, já que os preços muito elevados acabam por desincentivar o consumo e, ao mesmo tempo, por fomentar o contrabando, com efeitos negativos no cômputo final da receita.

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(Notícia actualizada às 20:20 com mais informação)

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