Patrões preparam posição conjunta para salário mínimo
Com o prazo para as negociações em torno do valor do salário mínimo a esgotar-se, as quatro confederações patronais admitem avançar com uma proposta conjunta que estabeleça as suas exigências de médio prazo para a competitividade das empresas.
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O cenário é avançado esta terça-feira pelo jornal Público, que recorda que o pedido de contributos foi feito pelo Governo a 24 de Novembro para que, a 19 de Dezembro, seja apresentada uma proposta sobre o valor do salário mínimo aos parceiros sociais.
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UGT e CGTP já se adiantaram ao pedido, mas os patrões – nomeadamente a industria, turismo, agricultura e comércio e serviços - pediram mais tempo e admitem agora avançar para uma posição conjunta onde apresentem uma lista de reivindicações e a sua posição sobre a evolução do salário mínimo.
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As negociações sobre o SMN têm sido marcadas por um braço-de-ferro entre o Governo e os patrões. Vieira da Silva está condicionado pelo acordo assinado com o Bloco de Esquerda, que prevê que o SMN avance dos 530 euros para os 557 euros em 2017, mas as confederações patronais recusam-se a ir tão longe.
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Mas as posições de partida não são todas iguais. Há quem, como a CCP, que aceite o valor mediante a negociação de contrapartidas, mas a CIP, liderada por António Saraiva, garante que não aceita ir além dos 540 euros, independentemente do nível de contrapartidas que possam ser dadas.
O Governo já garantiu que cumprirá o acordado com o Bloco de Esquerda, e que não adiará a questão, mas também já disse que tudo fará para conseguir um acordo de concertação social.
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