Quando Costa citou Lenine para explicar a Jerónimo o adiamento no IRS
O primeiro-ministro admitiu no Parlamento que a devolução do IRS será feita em dois anos, mas rejeitou que por trás desta decisão estejam motivações eleitoralistas. A questão apareceu no primeiro debate quinzenal pela voz de Jerónimo de Sousa, que viu António Costa usar - sem querer, como sublinhou - uma frase de Lenine para explicar a razão por trás daquela decisão. "
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António Costa garantiu que o Governo vai "dar sequência ao conjunto destas medidas" que tinham sido acordadas, mas referiu que, "desde o início, o Governo assumiu que a redução da carga fiscal tinha que ser distribuída por dois anos. Não por razões eleitorais mas por razões orçamentais".
Costa argumentou também que "quanto mais cedo" for devolvido o IRS "mais gratos ficarão" os portugueses, desvalorizando assim o facto de parte da devolução ter sido calendarizada para um ano eleitoral.
"Infelizmente temos de distribuir [em dois anos] para que que cada passo que damos não damos dois passos atrás. Isto agora saiu-me. Não foi de propósito". Costa tinha citado Lenine e o comentário final não passou ao lado do líder do PCP. "Não é crime citar Lenine, por enquanto", disse Jerónimo de Sousa, sorrindo.
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