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Miranda Sarmento garante que com este Governo "ninguém pagará mais IRS do que paga hoje"

Ministro das Finanças indicou que alívio fiscal de 500 milhões vai beneficiar cerca de 3 milhões de famílias. Miranda Sarmento pede celeridade ao Parlamento para aprovar medida.

Iniciativa do Governo alivia IRS em 500 milhões de euros.
Iniciativa do Governo alivia IRS em 500 milhões de euros. André Kosters/Lusa
04 de Julho de 2025 às 13:46

O ministro das Finanças garantiu esta sexta-feira, 4 de julho, que com este Governo, "ninguém pagará mais IRS do que paga hoje", adiantando que o alívio fiscal de 500 milhões de euros em discussão irá beneficiar cerca de 3 milhões de famílias.

"Ninguém que hoje paga IRS ou que não paga, pagará mais do que está hoje a pagar", assegurou Joaquim Miranda Sarmento, em resposta à deputada do PCP, Paula Santos, que criticou o "bónus" dado aos rendimentos mais elevados, contrapondo com a atualização das deduções específicas.

No debate, o ministro das Finanças garantiu por outro lado, que o alívio até ao 8.º escalão vai beneficiar cerca de 3 milhões de contribuintes sendo que, tal como , é nos escalões intermédios que será sentida maior redução, concretamente entre o 4.º e o 6.º escalões.

Na apresentação da proposta, Miranda Sarmento pediu rapidez aos deputados para ter esta redução o mais depressa possível. "Aprovaremos novas tabelas com retroativos a janeiro sem ter de esperar pelo ano seguinte e tudo depende da celeridade do parlamento", sublinhou o ministro, garantindo que este alívio fiscal no IRS "é feito com total responsabilidade orçamental", com o "compromisso de continuar a reduzir o IRS, mantendo as contas públicas" equilibradas.

A iniciativa do Governo prevê um alívio global do IRS de 500 milhões de euros a aplicar aos rendimentos deste ano, podendo já avançar no verão, mas com efeitos retroativos a janeiro. A bancada do PS vai abster-se, viabilizando a proposta Executivo.

A proposta do Governo contempla um desagravamento das taxas até ao oitavo escalão, apenas não alterando a taxa do nono degrau, o último da tabela do IRS.

Segundo a proposta do Executivo, a taxa do primeiro escalão passa de 13% para 12,5%, a do segundo desce de 16,5% para 16%, a do terceiro baixa de 22% para 21,5%, a do quarto diminui de 25% para 24,4%, a do quinto decresce dos atuais 32% para 31,4%, a do sexto deixa de ser 35,5% e fica em 34,9%, a do sétimo passa de 43,5% para 43,1% e, por último, a do oitavo baixa de 45% para 44,6%. A taxa do último degrau de rendimentos continua nos 48%.

Embora não haja uma alteração neste último patamar, a redução do IRS abrange todos os contribuintes chamados a pagar imposto, por causa da regra da progressividade do imposto, pois a descida nos patamares anteriores faz com que os contribuintes do nono escalão também beneficiem do desagravamento.

Notícia atualizada às 13:50

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