Despesa corrente em saúde regista maior aumento desde 2008
A despesa corrente em saúde subiu no ano passado 5,1%, para mais de 18,3 mil milhões de euros, acelerando face ao ano anterior (3,1%), de acordo com os dados ainda preliminares da Conta Satélite da Saúde, publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
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"Os resultados preliminares revelam aumentos mais significativos da despesa corrente pública (5,3%) e privada (4,6%), após o crescimento de 3,6% das duas componentes em 2017", destaca o INE.
O aumento que se estima que tenha sido registado em 2018 é o mais elevado em dez anos. Em 2008 a despesa cresceu 5,2%, tendo registado quebras entre 2011 e 2013.
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Se em 2017 a evolução foi inferior à do PIB, à semelhança do que ocorreu entre 2010 e 2015, já em 2018 "as estimativas preliminares apontam para um aumento da despesa corrente superior em 1,5 pontos percentuais à variação nominal do PIB".
Em termos estruturais, ainda em 2017, "salienta-se o aumento do peso do financiamento das sociedades de seguros (+0,4 p.p.) e, em sentido inverso, a redução da importância relativa da despesa das famílias (-0,3 p.p.)".
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Já os resultados preliminares para 2018 "apontam para uma continuação do aumento do financiamento dos principais agentes financiadores públicos e privados, com exceção dos subsistemas de saúde públicos (redução em 0,1%)".
Os dados agora publicados, que podem ser consultados em maior detalhe aqui, são finais para 2016, provisórios para 2017 e preliminares para 2018. Notícia atualizada às 11h40 com referência à evolução registada na última década.
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