Família Espírito Santo investigada por esquema de 10 milhões com seguradoras
O Ministério Público está a investigar um esquema financeiro suspeito de duas seguradoras do Grupo Espírito Santo (GES) que terá permitido pagar cerca de 10 milhões de euros aos membros do Conselho Superior do GES, onde estavam representados os cinco ramos da família.
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Segundo relata o CM esta segunda-feira, 15 de fevereiro, em causa estão suspeitas de fraude fiscal, abuso de confiança, burla qualificada e falsificação e no centro do esquema estão as seguradoras Tranquilidade e Europ Assistance. Entre 2004 e 2012, o dinheiro terá sido depositado nas contas individuais de Ricardo Salgado, António Ricciardi, Manuel Fernando Espírito Santo, Mário Mosqueira do Amaral (já falecido) e José Manuel Espírito Santo.
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"Em suma, pelo menos desde 2004 e durante cerca de oito anos, Augusto Tomé Pedroso e Pedro Beauvillain de Brito e Cunha, membros do conselho de administração da Tranquilidade, gizaram e puseram em execução o seguinte esquema financeiro: inflacionaram custos de resseguro da Europ Assistance (sua fornecedora e subsidiária), sendo os respetivos montantes canalizados através de um outro ressegurador desta última para pagamento aos membros do Conselho Superior do GES", lê-se no despacho da procuradora Andreia Marques, que já pediu também para aceder a documentos apreendidos na Suíça no caso GES.
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