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Empresários acusados de branquear 124 milhões no Casino da Póvoa

Durante cinco anos, com uma cadência quase diária, compravam fichas com notas de baixo valor para receber outras de 500 euros, como se fossem provenientes do jogo.

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14 de Junho de 2025 às 10:12

Está atualmente em julgamento no tribunal de Matosinhos um megaprocesso de fraude e lavagem de dinheiro, onde 12 arguidos e quatro empresas respondem por associação criminosa, fraude fiscal agravada e branqueamento de capitais.

Em causa um esquema, que durou entre 2012 e 2017, que envolve donos de estabelecimentos de venda de vestuário ou calçado, oriundos da República Popular da China, vendidos nos armazéns da chamada “Chinatown do Norte”, situada na Varziela, Vila do Conde.

De acordo com o Ministério Público, um grupo de empresários da Varziela usou o Casino da Póvoa como uma máquina de lavar dinheiro, proveniente da fraude fiscal, revela o Jornal de Notícias na sua edição deste sábado.

“Em cinco anos, entregaram mais de 124 milhões de euros, em dinheiro vivo, nas caixas do casino. Recebiam fichas de jogo que voltavam a converter em notas de 500 euros, apenas para obter talões oficiais de recebimento, usados para dar a aparência de que o dinheiro tinha uma origem no jogo e, portanto, legal”, conta o mesmo diário.

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