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Henrique Granadeiro já não presta depoimento esta segunda-feira

O “chairman” da Portugal Telecom já não vai ser ouvido como testemunha no caso Taguspark, devido à delonga dos trabalhos.

16.º Henrique Granadeiro
16.º Henrique Granadeiro Miguel Baltazar
18 de Fevereiro de 2013 às 17:53

Henrique Granadeiro já não vai ser ouvido esta segunda-feira, enquanto testemunha no caso Taguspark, devido à delonga dos trabalhos.

De manhã, prestou depoimento João Carlos Silva, um dos três arguidos no processo. À tarde foi a vez de Américo Thomati foi a seguir, tendo assim concluído a ronda dos arguidos.

À tarde estava previsto que a primeira testemunha a ser ouvida fosse Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, mas o autarca não se encontra no país pelo que não prestará depoimento esta segunda-feira. Previsto estava ainda a audição de Carlos Matos Ferreira, que à data (2009 e 2010) era presidente do conselho de administração da Taguspark (com função não executivas), Paulo Penedos e Henrique Granadeiro, presidente da PT.

Paulo Penedos será ouvido como testemunha. A origem do processo da Taguspark foi precisamente numa escuta a Paulo Penedos, advogado e assessor jurídico de Rui Pedro Soares, no âmbito do processo Face Oculta, onde Paulo Penedos é arguido. Nessas escutas foram captadas conversas entre Paulo Penedos e Rui Pedro Soares e João Carlos Silva sobre o Taguspark. No entanto, foi uma conversa que Paulo Penedos teve com Marcos Perestrelo, do PS, que suscitou dúvidas, já que Paulo Penedos contou a Marcos Perestrelo que se preparava uma coisa “demasiado pornográfica” e ao qual Paulo Penedos disse que Rui Pedro Soares conhecia Figo e toda a malta da bola e que estavam a ser preparados contratos.

O caso Taguspark remonta a 2009/2010. Os arguidos (Rui Pedro Soares, Américo Thomati e João Carlos Silva) são acusados de corrupção passiva para acto ilícito. Isto porque a acusação entendeu que no âmbito das suas funções na Taguspark foi feito um contrato com Luís Figo, por esta empresa, mas cujo objectivo último era apoiar a campanha eleitoral de José Sócrates. Os arguidos chegam a tribunal porque foi entendido que a Taguspark era uma empresa pública. Só os funcionários públicos podem responder por corrupção passiva para acto ilícito.

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