O tribunal vai suspender o julgamento da Operação Marquês por decisão da presidente do coletivo de juízes. O advogado oficioso de José Sócrates vai cessar funções e julgamento retoma quando o ex-primeiro-ministro arranjar um advogado. A juíza acusou o ex-primeiro-ministro e o seu antigo advogado, Pedro Delille, de manobras dilatórias

No despacho proferido em sala de audiência, a presidente do coletivo de juízes, Susana Seca, determinou ainda o fim do mandato do advogado oficioso que tinha sido nomeado para representar José Sócrates após a renúncia, em 4 de novembro, do mandatário que acompanhava o ex-governante desde a sua detenção em novembro de 2014, Pedro Delille.

O principal arguido da Operação Marquês tem 20 dias para nomear um novo representante, ou seja, até 4 de dezembro. Os tribunais suspendem a sua atividade entre 22 de dezembro de 2024 e 11 de janeiro de 2025 para férias judiciais. Sendo que as sessões do julgamento têm decorrido às terças, quartas e quintas, a Operação Marquês pode vir a só ter mais sete sessões até ao final do ano.