Continua a haver espaço para acolher novos "players" no mercado português da advocacia mais virada para as empresas, mas não para outras grandes sociedades, porque esse espaço já está ocupado. Quem o diz é Fernando Antas da Cunha, que recentemente abraçou, com os seus seis sócios, um projecto de fusão com a firma espanhola Ecija. Numa altura em que a economia em recuperação se tornou uma aliada também dos advogados, o líder deste novo projecto de advocacia no nosso país considera que na hora de fazer negócio, para os investidores, Portugal até pontua bem. Mas também há problemas, admite,   como as sucessivas mexidas nas leis fiscais. Pode não ser o caso este ano mas, "cada vez que chega um novo Orçamento do Estado, os advogados tremem", diz.