Reforço da rede energética terá “efeito exponencial” no investimento
Das consequências do atraso no leilão das eólicas "offshore" à lentidão da justiça administrativa em Portugal, Maria Tavares, "counsel" na Linklaters, aborda nesta entrevista o rumo de Portugal na transição energética. Explica que há regulação em falta, mas que estamos no bom caminho, nomeadamente, na capacitação das entidades públicas.

- Partilhar artigo
- ...
Portugal foi um país pioneiro a “estabelecer um quadro claro e amigo do investimento” em energias renováveis. Nos últimos dois anos, tem-se notado alguma entropia nesta área, tanto por razões internas como externas, defende Maria de Athayde Tavares, “head” de Direito Público e Regulatório da Linklaters em Lisboa. Em entrevista ao Negócios, explica que há ainda regulação em falta e que a lentidão da justiça administrativa fere o investimento. Ainda assim, vê como positivo o consenso transversal na política portuguesa em matéria de prioridade na transição energética e salienta que os reguladores têm feito esforços para reforçar a capacidade de recursos humanos.
Mais lidas