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Projeto de 6 mil milhões para gás natural em Moçambique vai mesmo avançar

A italiana Eni e as outras empresas do consórcio assinaram esta quinta-feira, em Maputo, a decisão final de investimento para o projeto Coral Norte, em Cabo Delgado, que representa um investimento de cerca de seis mil milhões de euros.

A plataforma offshore Coral Sul já está a operar desde 2022.
A plataforma offshore Coral Sul já está a operar desde 2022. Eni
16:34

O projeto Coral Norte para a exploração offshore de gás natural em Cabo Delgado deu esta quinta-feira um passo decisivo com a assinatura da decisão final de investimento entre as empresas que compõem a "joint-venture", liderada pela italiana Eni, e o Estado moçambicano. A cerimónia, em Maputo, contou com a presença do Presidente moçambicano, Daniel Chapo, e do CEO da Eni, Claudio Descalzi.

O projeto está avaliado em 7,2 mil milhões de dólares (6,1 mil milhões de euros ao câmbio atual) e está a cargo de um consórcio que junta a Eni, com uma participação de 50%, com a chinesa CNPC (20%), a sul-coreana Kogas (10%), a estatal moçambicana ENH (10%) e a XRG, subsidiária da Adnoc, dos Emirados Árabes Unidos, igualmente com 10%.

O Coral Norte irá complementar a plataforma offshore Coral Sul, que iniciou a produção em 2022, e terá a capacidade de produzir 3,6 milhões de toneladas de gás natural liquefeito (GNL) por ano.

O Governo moçambicano estima que o novo projeto gerará 23 mil milhões de dólares para o país em 25 anos.

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