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Canadá admite reverter algumas tarifas impostas aos Estados Unidos

"Analisamos o que é mais eficaz para as nossas indústrias. Em alguns casos, isso significará reverter as tarifas", explicou o primeiro-ministro canadiano.

Mark Carney
Mark Carney Darryl Dyck - AP
06 de Agosto de 2025 às 07:12

O primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, admitiu na terça-feira que o Canadá poderia reverter algumas das tarifas impostas aos Estados Unidos, para reduzir o impacto na economia do país.

Num encontro com imprensa no oeste do Canadá, Carney foi questionado sobre a decisão do Presidente norte-americano, Donald Trump, de impor tarifas de 35% às exportações canadianas não abrangidas pelo acordo USMCA (Estados Unidos-México-Canadá, na sigla em inglês), ao mesmo tempo que Washington prolongou as negociações com o México por 90 dias, sem impor novas tarifas.

Carney observou que o objetivo das tarifas de retaliação do Canadá sempre foi o de alcançar "o máximo impacto nos EUA e o mínimo impacto no Canadá".

"Portanto, não fazemos ajustes automaticamente. Analisamos o que é mais eficaz para as nossas indústrias. Em alguns casos, isso significará reverter as tarifas", explicou.

Carney revelou ainda que não falou com Trump nos últimos dias.

O primeiro-ministro anunciou uma ajuda de até 1,2 mil milhões de dólares canadianos (871 milhões de dólares americanos ou 752 milhões de euros) para ajudar a indústria madeireira do país, uma das mais afetadas pelas tarifas norte-americanas.

Na passada quinta-feira, Trump impôs uma nova vaga de tarifas a vários países, que entrará em vigor a 7 de agosto.

O Canadá é um dos países mais afetados pelas tarifas, e também um dos poucos que respondeu ao primeiro anúncio de Trump com retaliações comerciais.

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